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Maior atirador de elite brasileiro ganha livro biográfico
16 MAI 2025
Dentro das fileiras do Exército Brasileiro, poucos nomes despertam tanto respeito quanto o de Marco Antônio de Souza. Conhecido como “Assombroso” por seus companheiros de Forças Especiais, ele construiu uma carreira pautada por precisão cirúrgica, coragem e ética em combate. Sua trajetória foi eternizada em 2025 com a publicação do livro “Eu, Minha Arma e o Alvo”, escrito por Nathalia Alvitos e André Moragas, lançado pela editora Rocco. A obra revela não apenas as façanhas de um atirador de elite, mas a jornada de um homem moldado pela disciplina e pelo dever. Origens humildes e vocação despertada Marco nasceu no Rio de Janeiro, em 1964, em um ambiente modesto, cercado pela influência militar do pai. Ainda criança, teve seu primeiro contato com uma arma — uma carabina que, originalmente, era destinada ao irmão. Curioso e autodidata, começou a treinar sozinho, aperfeiçoando sua mira no mato, em silêncio. Foi nesse contato inicial, quase casual, que nasceu o instinto que o levaria a se tornar o maior sniper da história militar brasileira. O desejo de servir ao Exército surgiu da admiração pelos soldados que marchavam na antiga Rodovia Rio–São Paulo, próxima de sua casa. Em 1983, com apenas 18 anos, ingressou na Brigada de Infantaria Paraquedista, onde logo demonstrou uma precisão fora do comum. Início da lenda nas Forças Especiais Marco foi selecionado para integrar o recém-criado 1º Batalhão de Forças Especiais. De 80 candidatos, apenas nove foram aprovados — e ele estava entre eles. Na nova unidade, tornou-se “caçador”, como é chamado o sniper no vocabulário militar nacional. Ali, sob orientação de instrutores renomados como o Subtenente Deusdedit Cortes e o Tenente Roberto Queiroz, sua técnica foi levada a um nível de excelência absoluta. A dedicação intensa aos treinos, aliada a uma visão estratégica apurada, o tornaram uma referência silenciosa nas operações de elite do Exército. Reconhecimento internacional no Haiti Sua atuação em missões da ONU no Haiti, a partir de 2006, marcou um ponto de virada na visibilidade de seu trabalho. Em regiões dominadas por gangues fortemente armadas, como Cité Soleil, Marco atuou com precisão letal, eliminando ameaças e protegendo civis e soldados. Em uma dessas missões, acertou todos os alvos com perfeição, evitando baixas entre os aliados e consolidando sua fama entre as tropas multinacionais. Além das operações de combate, participou ativamente em ações de resgate durante o terremoto de 2010. Um desses momentos foi o salvamento de uma enfermeira soterrada, episódio que ganhou destaque na imprensa. Técnica, ética e legado Entre suas armas preferidas, destaca-se o fuzil PSG-1, calibre 7,62mm, com munição finlandesa Lapua, capaz de atingir alvos com altíssima precisão a mais de 600 metros. Mas seu maior diferencial sempre foi o equilíbrio entre competência técnica e responsabilidade ética. Marco nunca buscou notoriedade pelos disparos que efetuou, mas pelas vidas que conseguiu preservar. Após sua aposentadoria oficial em 2013, continuou contribuindo como instrutor das Forças Especiais, transmitindo conhecimento para uma nova geração de atiradores de elite. Seu retrato hoje ocupa lugar de honra no Centro de Instrução de Caçadores. Um herói silencioso que se tornou símbolo A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), acrescenta que Marco Antônio de Souza também atuou no combate ao garimpo ilegal na Amazônia, ampliando sua contribuição para a soberania nacional. Sua história, por muitos anos mantida nos bastidores das operações militares, agora está acessível ao público civil graças à sua biografia. A trajetória de Marco Antônio de Souza, o "Assombroso", ultrapassa os limites da farda e se inscreve na memória do país como exemplo de bravura, excelência técnica e serviço à pátria. Diferente dos heróis ficcionais de Hollywood, ele fez história no mundo real — com disciplina, discrição e honra. Para saber mais sobre o maior atirador do Exército Brasileiro, acesse: https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/assombroso-historia-real-do-maior-sniper-brasileiro-e-resgatada-em-livro.phtml https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/assombroso-conheca-o-sniper-brasileiro-que-revolucionou-forcas-armadas.phtml https://www.sociedademilitar.com.br/2025/04/o-incrivel-sniper-brasileiro-que-revolucionou-as-forcas-armadas-o-cacador-de-operacoes-especiais-elimina-inimigos-e-atinge-alvos-de-ate-6000-metros-com-extrema-precisao-inspira-soldados-no-mundo-flc.html
Prata de Felipe Wu em Lima: o renascimento do Brasil no tiro esportivo
14 MAI 2025
A etapa da Copa do Mundo de Tiro Esportivo realizada em abril de 2025, na capital peruana Lima, marcou um momento simbólico para o esporte brasileiro. Com 11 atletas na delegação, o Brasil evidenciou não apenas presença estratégica, mas avanços técnicos expressivos. O desempenho coletivo refletiu um projeto esportivo em amadurecimento, guiado por metas de longo prazo e consistente apoio institucional. Felipe Wu: retorno ao protagonismo mundial Um dos principais nomes do tiro esportivo brasileiro, Felipe Wu protagonizou um dos momentos mais emocionantes da competição ao conquistar a medalha de prata na pistola de ar 10 metros. Com 241 pontos na final, ficou atrás apenas do chinês Hu Kai (246,4), superando o indiano Saurabh Chaudhary (219,1) com uma performance precisa e equilibrada. Após anos sem subir ao pódio em Copas do Mundo, Wu reencontra sua melhor forma e reacende esperanças olímpicas para o Brasil. Medalhista de prata nos Jogos do Rio em 2016, ele vê esse resultado como a largada oficial para o novo ciclo rumo a Los Angeles 2028, agora com mais experiência e foco renovado. Resultados além do pódio A performance brasileira foi além da medalha. Caio de Almeida somou 569 pontos na fase classificatória da pistola de ar e garantiu a 20ª colocação, enquanto Marina Alves, no feminino, fechou em 18º lugar com 568 pontos. São resultados que indicam um grupo competitivo, mesmo fora das finais. O Brasil também teve representantes nas provas de carabina e de tiro ao prato, mostrando um processo de diversificação técnica que amplia o alcance e a preparação dos atletas. A atuação brasileira em múltiplas disciplinas reforça o compromisso com a formação completa e estratégica de sua equipe. De Lima a Los Angeles: um projeto em construção A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), aponta que a campanha brasileira em Lima reforça o alinhamento entre resultado esportivo e planejamento. O suporte da CBTE (Confederação Brasileira de Tiro Esportivo) e o respaldo do COB (Comitê Olímpico do Brasil) têm sido cruciais para garantir participação internacional, estrutura de treinamento e intercâmbio técnico. Com o ciclo olímpico em andamento, os atletas brasileiros demonstram maturidade e confiança para buscar voos mais altos. Felipe Wu simboliza uma geração que alia experiência, persistência e vontade de escrever uma nova história para o Brasil no cenário mundial do tiro esportivo. Para saber mais sobre a Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, acesse: https://www.olympics.com/pt/noticias/felipe-wu-prata-pistola-10m-copa-mundo-tiro-esportivo-2025 https://ge.globo.com/tiro-esportivo/noticia/2025/04/15/felipe-wu-leva-prata-na-copa-do-mundo-de-tiro-esportivo-e-quebra-tabu-de-9-anos.ghtml
Do alvo ao ouro: os recordes mais notáveis do tiro esportivo nas Olimpíadas
12 MAI 2025
O tiro esportivo é uma das mais antigas modalidades olímpicas, presente desde a edição inaugural dos Jogos modernos, em 1896. Ao longo das décadas, sua evolução acompanhou as mudanças tecnológicas, sociais e esportivas do mundo, sem jamais abrir mão da exigência por excelência. Em nenhum outro esporte, o domínio do corpo e da mente é tão decisivo para alcançar o milímetro perfeito. A quebra de um recorde olímpico no tiro não é apenas um feito estatístico: é a consagração de um atleta que atingiu o ápice da performance sob pressão extrema. Com o tempo, a Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF) reconfigurou o formato das competições. A partir de Londres 2012, a divisão entre recordes de qualificação (QOR) e recordes finais (OR) passou a ser oficial. Essa mudança criou novos parâmetros, tornando ainda mais desafiadora a busca por marcas históricas. Com o acréscimo de provas mistas e a ampliação da participação feminina, o cenário tornou-se mais dinâmico e inclusivo, renovando o interesse pelo esporte. Carabina: técnica, controle e regularidade Entre todas as disciplinas, as provas de carabina sintetizam a precisão estática do tiro. No ar comprimido a 10 metros, o chinês Sheng Lihao alcançou 252,2 pontos na final masculina em Paris 2024, superando o norte-americano William Shaner. No feminino, Ban Hyojin, da Coreia do Sul, atingiu 634,5 pontos na fase classificatória e terminou a final empatada no topo com 251,8 pontos. Na exigente carabina 50m três posições, que exige disparos ajoelhado, deitado e em pé, Chiara Leone, da Suíça, conquistou o ouro e quebrou o recorde olímpico com 464,4 pontos. Zhang Changhong, da China, ainda sustenta a marca masculina com 466,0 pontos, registrada em Tóquio — também válida como recorde mundial. Pistola: concentração levada ao extremo As provas de pistola são conhecidas pela pressão intensa sobre os atletas. O russo Mikhail Nestruev ainda detém, desde 2004, o recorde olímpico de qualificação da pistola de ar 10m masculina, com 591 pontos. Já Javad Foroughi fez história ao dar ao Irã sua primeira medalha olímpica no tiro, com 244,8 pontos na final de Tóquio. No feminino, Oh Ye Jin, da Coreia do Sul, brilhou em Paris 2024 com 243,2 pontos na final da pistola de ar. Os recordes demonstram o quão determinante é o controle mental quando se tem segundos para agir com precisão absoluta. Já nas provas de pistola rápida, Vitalina Batsarashkina segue como referência, mantendo marcas sólidas sob as novas regras. Espingarda: velocidade e reflexo apurados O trap e o skeet elevam o grau de dificuldade ao desafiar os atletas com alvos em movimento. Em Paris 2024, Nathan Hales (Reino Unido) e Adriana Olivia (Guatemala) estabeleceram novos recordes no trap com 48 e 45 acertos. No skeet, Vincent Hancock consolidou-se como lenda ao conquistar o tricampeonato em Tóquio com 59 acertos, enquanto Amber English brilhou entre as mulheres, errando apenas quatro alvos. As provas mistas também ganharam espaço: a dupla italiana formada por Diana Bacosi e Gabriele Rossetti estabeleceu um novo recorde na qualificação do skeet por equipes com 149 pontos em Paris. Marcas eternas e protagonistas históricos A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), destaca que a longevidade também tem seu lugar nos registros do tiro esportivo. O sueco Oscar Swahn, medalhista aos 72 anos nos Jogos de 1920, ainda é o atleta mais velho a subir no pódio olímpico. Já Kim Rhode, dos Estados Unidos, brilhou ao conquistar medalhas em seis Olimpíadas consecutivas, entre 1996 e 2016, tornando-se ícone de consistência e versatilidade nas provas de espingarda. Cada recorde olímpico traduz a capacidade humana de superar os próprios limites através da disciplina, do foco e da repetição incansável. O tiro esportivo, mais do que qualquer outra modalidade, continua a desafiar o tempo, os nervos e a perfeição. Para saber mais sobre recordes olímpicos do tiro esportivo, acesse: https://www.olympics.com/en/news/olympic-records-shooting-pistol-rifle-shotgun https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/248065-mais-velho-da-historia-a-ganhar-uma-medalha-olimpica/
Dicas culturais: três retratos reais de atiradores de elite no cinema
09 MAI 2025
Poucos personagens são tão enigmáticos e fascinantes no universo militar quanto os snipers. Detentores de uma técnica refinada, esses atiradores operam na sombra, com paciência milimétrica e nervos de aço. Mas o que os filmes baseados em histórias reais nos mostram vai além da pontaria: revelam os conflitos internos, as perdas irreparáveis e a complexidade emocional desses indivíduos. Mais do que heróis silenciosos, os snipers retratados nessas obras são pessoas em busca de sentido em meio ao caos. A seguir, a loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), destaca três filmes impactantes que nos colocam atrás da luneta, ao lado de figuras históricas que desafiaram a guerra — e a si mesmas. "Sniper Americano" (2014): o legado de Chris Kyle Baseado no livro autobiográfico do próprio protagonista, “Sniper Americano” narra a trajetória de Chris Kyle, um texano que se tornou o mais letal atirador da história militar norte-americana. O diretor Clint Eastwood conduz a narrativa com equilíbrio entre ação e drama psicológico, enquanto Bradley Cooper oferece uma interpretação intensa de um homem dividido entre o dever patriótico e os efeitos colaterais da guerra. Kyle serviu como sniper dos Navy SEALs no Iraque entre 1999 e 2009. Em campo, sua reputação virou lenda, mas fora dele, enfrentava o peso da ausência familiar e as cicatrizes emocionais que trazia de volta. O longa se aprofunda nesses dilemas, especialmente ao retratar o impacto da guerra na saúde mental e nas relações familiares. Com cenas de ação carregadas de tensão e um olhar crítico sobre o pós-guerra, “Sniper Americano” ultrapassa o rótulo de filme militar. Indicado a seis Oscars, seu desfecho trágico — com o assassinato de Kyle por um veterano em crise — acentua a ironia e o drama de um homem que sobreviveu ao inferno da guerra apenas para ser vencido pelos fantasmas dela. "Círculo de Fogo" (2001): precisão soviética em Stalingrado Dirigido por Jean-Jacques Annaud, esse filme ambienta-se na Batalha de Stalingrado e retrata o lendário Vassili Zaitsev, atirador soviético que se tornou símbolo de resistência ao eliminar dezenas de soldados nazistas com sua Mosin-Nagant. Jude Law interpreta o personagem com frieza e vulnerabilidade, enfrentando o arquirrival alemão, Major König (Ed Harris), em um duelo tático e psicológico. Mais do que um confronto de mira, o filme coloca em cena um embate de inteligências. Os movimentos são lentos, os tiros escassos, mas a tensão é constante. A obra transmite com precisão o ambiente sufocante de uma guerra travada nas ruínas de uma cidade destruída, onde o silêncio vale mais do que qualquer explosão. Apesar de algumas concessões dramáticas, como o romance paralelo, “Círculo de Fogo” permanece como um dos retratos mais eficazes da arte do sniper em seu estado mais puro: uma guerra de paciência, astúcia e sangue frio. "A Batalha de Sevastopol" (2015): Lyudmila Pavlichenko e o poder feminino Neste drama de guerra com toques biográficos, acompanhamos a vida de Lyudmila Pavlichenko, que se alistou ainda jovem no Exército Vermelho e se tornou a sniper mais condecorada da Segunda Guerra Mundial, com 309 mortes confirmadas. O filme, dirigido por Sergey Mokritskiy, intercala o front soviético com sua passagem diplomática pelos Estados Unidos, onde encontrou apoio e visibilidade ao lado de Eleanor Roosevelt. O roteiro enfatiza não apenas os feitos em combate, mas também as barreiras que Lyudmila enfrentou por ser mulher em um universo predominantemente masculino. O longa evidencia sua força física e emocional diante de perdas pessoais, solidão e a pressão de ser símbolo de um país em guerra. Visualmente impactante e conduzido por uma trilha sonora marcante, o filme é enriquecido pela atuação de Yuliya Peresild, que incorpora com sensibilidade as diversas camadas da personagem: a franco-atiradora letal, a jovem estudante e a mulher marcada pela dor da guerra. Quando a precisão encontra a vulnerabilidade Esses três filmes não são apenas retratos técnicos de atiradores de elite — são mergulhos profundos na condição humana sob o extremo da guerra. Entre a frieza do gatilho e os abalos internos, esses personagens reais ilustram o custo invisível da precisão mortal. Não há espaço para romantização. O cinema, nesse caso, oferece não só a reconstrução de feitos impressionantes, mas também a exposição honesta das consequências emocionais de quem carrega, no silêncio e na mira, o peso da guerra. Assistir a essas obras é enxergar além da pontaria: é reconhecer o abismo entre o dever e o trauma, entre o orgulho e a dor. Para saber mais sobre esses três filmes sobre atiradores reais, acesse: https://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/sniper-americano-eastwood-da-tiro-certeiro-ao-retratar-guerra-dos-dilemas-americanos-29366/ https://www.cineplayers.com/criticas/circulo-de-fogo https://historiamilitaremdebate.com.br/filme-a-sniper-russa-the-battle-of-sevastopol/
Brasil no tiro esportivo paralímpico: da estreia à histórica medalha
07 MAI 2025
O tiro esportivo paralímpico é um dos exemplos mais impactantes de como o esporte pode ser motor de superação e inclusão. Nessa modalidade, atletas com deficiência física desafiam os limites da técnica, da concentração e da precisão, provando que excelência e talento não conhecem barreiras. Presente nos Jogos Paralímpicos desde 1976, o tiro esportivo adaptado evoluiu em estrutura, participação e reconhecimento, consolidando-se como uma das provas mais técnicas e emocionantes do programa paralímpico. História paralímpica da modalidade O tiro esportivo estreou nas Paralimpíadas em Toronto-1976, com disputas apenas masculinas. Quatro anos depois, em Arnhem, mulheres passaram a competir, inclusive em provas mistas. As décadas seguintes alternaram os formatos, com provas exclusivamente masculinas, femininas ou mistas, até que a partir de Atlanta 1996 o modelo atual com as três categorias foi estabelecido e permanece até hoje. No Brasil, a prática começou em 1997, no Centro de Reabilitação da Polícia Militar do Rio de Janeiro, e a primeira representação internacional veio em 1998. Em Pequim 2008, o país voltou ao cenário paralímpico com Carlos Henrique Procopiak Garletti, que também competiu em Londres 2012 e na Rio 2016. Avanço brasileiro e a chegada ao pódio O grande marco da história brasileira no tiro paralímpico aconteceu em Paris 2024, com a medalha de prata de Alexandre Galgani na prova R5 – carabina de ar 10 metros, posição deitado, categoria SH2 mista. Ele somou 254,2 pontos, ficando atrás apenas do francês Tanguy de la Forest (255,4) e à frente da japonesa Mika Mizuta (232,1). Galgani é símbolo de superação. Após um acidente em 2002, perdeu os movimentos dos membros superiores e, após longa reabilitação, voltou ao esporte com o apoio da família. Com treinos em um estande montado em casa, chegou ao alto nível internacional, após representar o Brasil em três Paralimpíadas e conquistar medalhas nos Jogos Parapan-Americanos e no Mundial de Tiro Esportivo de Lima. Além de Galgani, o Brasil teve outros representantes nos últimos anos, como Débora Campos, Geraldo Rosenthal e Bruno Stov Kiefer, este último também presente em Paris 2024. Regras, equipamentos e classes As regras do tiro paralímpico seguem as diretrizes da Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF), com adaptações do Comitê Paralímpico Internacional (IPC). A modalidade é dividida em provas de 10m, 25m e 50m, com pistolas e carabinas, e diferentes posições: em pé, sentado ou deitado. Armas e calibres utilizados: 10m: carabinas e pistolas de ar comprimido (4,5 mm) 25m e 50m: armas de fogo (pistolas e rifles) com projéteis de 5,6 mm As provas seguem o sistema de pontuação com alvos divididos em 10 zonas concêntricas, sendo 10 a pontuação máxima por disparo. A soma dos pontos da fase classificatória com a final define os medalhistas. Classes esportivas: SH1: atletas que conseguem segurar a arma sem apoio, com pistolas ou carabinas. SH2: atletas que não conseguem sustentar o peso da arma e utilizam suportes específicos (exclusivo para carabina). As classificações são feitas com base na força muscular, mobilidade e controle do tronco, permitindo que atletas com deficiências distintas possam competir juntos, sempre com as adaptações necessárias para garantir igualdade técnica. Inclusão e representatividade Um dos aspectos mais inspiradores do tiro paralímpico é o fato de ser uma modalidade mista, onde homens e mulheres competem juntos em diversas provas. Isso amplia a representatividade e reforça o espírito inclusivo do movimento paralímpico. Outro destaque é a presença de atletas que ingressam no esporte após adquirirem deficiência. O tiro esportivo surge, nesses casos, como ferramenta de reabilitação física e emocional, oferecendo propósito, rotina e objetivos desafiadores. O esporte como transformação A trajetória de Alexandre Galgani ilustra como o tiro pode devolver a autoestima e o sentido de realização a quem enfrenta limitações físicas severas. Desde sua primeira participação na Rio 2016 até a inédita medalha em Paris, o atleta brasileiro se transformou em referência, não só para novos atiradores, mas para o próprio movimento paralímpico. Com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a profissionalização crescente da modalidade, o Brasil caminha para se firmar como um competidor de alto nível, com chances reais de novos pódios em Los Angeles 2028 e além. Conclusão O tiro esportivo paralímpico é mais do que uma competição: é um espaço de reconstrução, excelência e desafio técnico elevado. É onde precisão milimétrica encontra histórias de superação profundas e onde atletas como Alexandre Galgani demonstram que o talento é maior do que qualquer obstáculo físico. A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), conclui que a evolução da modalidade no Brasil, agora coroada com uma medalha inédita, aponta para um futuro promissor, com mais visibilidade, investimentos e adesão de novos atletas. O tiro paralímpico representa, assim, não apenas um esporte de elite, mas um símbolo de resiliência, igualdade e esperança. Para saber mais sobre tiro esportivo nas Paralimpíadas, acesse: https://cpb.org.br/modalidades/tiro-esportivo/ https://ge.globo.com/paralimpiadas/noticia/2024/09/01/alexandre-galgani-conquista-prata-primeira-medalha-do-brasil-no-tiro-esportivo-em-paralimpiadas.ghtml
Armas de cano curto: como funcionam e por que escolhê-las
05 MAI 2025
As armas de cano curto ocupam um lugar de destaque no universo das armas de fogo, sendo amplamente reconhecidas por sua portabilidade, discrição e praticidade em diversas situações. Quando se fala em armas com cano inferior a 30 centímetros de comprimento, estamos nos referindo a uma categoria que engloba principalmente pistolas, revólveres e outros modelos compactos voltados para o uso urbano, a defesa pessoal e o porte velado. Ao longo das últimas décadas, esse tipo de armamento consolidou-se como uma das escolhas mais populares entre civis, profissionais da segurança e entusiastas do tiro, graças às suas características técnicas e operacionais específicas. Conceito e tipos mais comuns Uma arma de cano curto é definida basicamente pelo comprimento reduzido do seu cano, o que influencia diretamente sua ergonomia, balística e capacidade de ocultação. De modo geral, esse tipo de arma é mais leve e fácil de manejar em comparação com armas longas, características que tornam seu uso mais prático em ambientes fechados ou situações de curta distância. Os modelos mais conhecidos desse segmento são: Pistolas: armas semiautomáticas com carregadores que variam em capacidade, geralmente entre 10 e 20 disparos, dependendo do modelo e do calibre. São apreciadas pela sua rapidez de recarga, variedade de calibres e precisão em curta distância. Revólveres: conhecidos pela confiabilidade mecânica e simplicidade de operação. Possuem tambor giratório e, embora ofereçam menor capacidade de tiros em relação às pistolas, são reconhecidos pela durabilidade e resistência. Derringers e pocket pistols: modelos extremamente compactos, normalmente com capacidade para um ou dois tiros, projetados para situações emergenciais e máxima discrição. Aplicações e popularidade no uso urbano O crescimento das armas de cano curto acompanha o aumento da demanda por armamento voltado à autodefesa e à segurança pessoal em contextos urbanos. Por serem compactas, essas armas são ideais para o chamado porte velado, que consiste em portar a arma de forma não visível, seja no coldre interno, na cintura ou em bolsos e bolsas apropriadas. Esse tipo de uso exige que a arma seja de fácil acesso, rápida no saque e de dimensões que não comprometam a mobilidade do usuário. Todas essas exigências são atendidas com eficiência pelas armas de cano curto, razão pela qual se tornaram a escolha preferencial entre civis habilitados, policiais fora de serviço e profissionais da área de segurança privada. Vantagens técnicas e operacionais A primeira vantagem evidente das armas de cano curto é a portabilidade. Por serem menores e mais leves, podem ser transportadas com conforto e discrição por longos períodos. Além disso, seu manuseio simples favorece usuários iniciantes, que tendem a se adaptar com mais facilidade ao funcionamento desse tipo de armamento. Outra vantagem está na rapidez de reação. Em situações de ameaça, o tempo de resposta pode ser decisivo. A facilidade de saque e o curto percurso do cano favorecem uma ação mais ágil, algo crucial em ambientes urbanos ou em confrontos a curta distância, onde não há tempo para posicionamentos prolongados ou manobras complexas. Nesse contexto, o treinamento técnico se torna essencial, pois aprimora o controle do disparo, a visada instintiva e a manutenção do equilíbrio emocional sob estresse. Além disso, essas armas geralmente apresentam bom controle de recuo, especialmente nos modelos em calibres mais leves, como .380 ACP ou .38 SPL. Isso permite maior conforto durante o disparo e maior chance de acertos consecutivos. Ainda que tenham menor alcance efetivo em relação às armas longas, as de cano curto são perfeitamente adequadas para as distâncias típicas de confrontos reais — geralmente inferiores a 7 metros. Capacidade, calibres e balística Entre os fatores que influenciam o desempenho de uma arma de cano curto, destaca-se o calibre utilizado. Armas curtas podem ser encontradas em uma ampla gama de calibres, dos mais leves aos mais potentes. Calibres como 9mm, .380 ACP, .38 SPL, .40 S&W e .357 Magnum são bastante comuns. O calibre influencia diretamente o poder de parada, o recuo e o volume de fogo. Outro ponto importante é o comprimento do cano em relação à balística terminal e à velocidade do projétil. Em armas de cano curto, o tempo que o projétil permanece no cano é menor, o que pode reduzir sua velocidade e, consequentemente, sua energia cinética. Isso ocorre porque a queima da pólvora pode não se completar antes que o projétil saia do cano. Por isso, é fundamental que o cano tenha um comprimento adequado ao calibre, garantindo que toda a carga propelente seja aproveitada. Ainda assim, com munições específicas para armas curtas, esse fator pode ser minimizado, mantendo a eficiência em situações de autodefesa. Precisão e alcance Embora armas de cano curto apresentem uma precisão inferior às de cano longo em disparos a longa distância, elas são muito eficazes em distâncias curtas e médias, o que corresponde à maioria das situações reais de autodefesa. A precisão pode ser aumentada com o uso de miras de alta visibilidade, treinos constantes e familiarização com o comportamento da arma. Além disso, pistolas modernas de cano curto costumam vir com melhorias ergonômicas e ajustes no sistema de gatilho que favorecem disparos mais controlados. Aspectos legais e responsabilidade no uso No Brasil, o porte de armas de fogo — inclusive as de cano curto — é regulamentado pelo Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) e suas atualizações. Para civis, é necessário possuir o Certificado de Registro (CR) emitido pelo Exército Brasileiro, estar vinculado a um clube de tiro e cumprir todas as exigências legais. O porte velado, por sua vez, é restrito e exige autorização específica da Polícia Federal. O uso consciente das armas de cano curto passa necessariamente pela responsabilidade e pelo treinamento adequado. O simples fato de portar uma arma não garante segurança: é preciso compreender seus limites, dominar sua mecânica, treinar em situações simuladas e, sobretudo, agir dentro da legalidade. Cursos de tiro, aulas com instrutores qualificados e a participação em clubes especializados são formas essenciais de garantir que o uso seja eficiente e seguro. Conclusão A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), conclui que as armas de cano curto representam uma solução prática, versátil e eficiente para quem busca segurança e portabilidade sem abrir mão do desempenho. O tamanho reduzido, a facilidade de ocultação, o manuseio intuitivo e boa capacidade de resposta tornam-nas especialmente úteis em ambientes urbanos e situações de emergência. Seja em revólveres clássicos ou pistolas modernas, esse tipo de armamento continua a evoluir em termos de tecnologia e ergonomia, acompanhando as necessidades de um público cada vez mais atento à segurança pessoal. No entanto, é fundamental que qualquer uso de arma de fogo seja feito com responsabilidade, consciência legal e preparo técnico. Somente assim as armas de cano curto cumprem plenamente seu papel: proteger vidas sem comprometer a segurança coletiva. Para saber mais sobre armas de cano curto, acesse: https://infoarmas.com.br/variacoes-de-comprimento-de-cano-e-suas-consequencias/ https://infoarmas.com.br/tamanho-faz-diferenca/
Tiro Prático: o esporte do controle, da velocidade e da precisão
02 MAI 2025
Muito além da imagem tradicional do uso de armas para defesa, o Tiro Prático se afirma como uma das práticas esportivas mais dinâmicas, exigentes e técnicas da atualidade. No Brasil, a modalidade vem ganhando força e ampliando seu alcance, atraindo praticantes que buscam desafios que misturam agilidade, inteligência tática e domínio emocional. Regulamentado de maneira séria e contando com uma estrutura consolidada, o Tiro Prático testa mais do que a pontaria: exige resistência física, tomada rápida de decisões e controle mental absoluto. Em cada disputa, o competidor é colocado diante de cenários imprevisíveis, onde precisão e velocidade precisam coexistir em perfeita harmonia. Estrutura e crescimento da prática no país No Brasil, a Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), fundada em 1992, é a principal responsável pela organização, regulamentação e fomento da modalidade. Em parceria com o Exército Brasileiro, a CBTP apoia clubes, padroniza competições e representa o país em eventos internacionais. Hoje, mais de 5 mil atletas estão registrados oficialmente, integrando 23 federações estaduais e participando de atividades em cerca de 300 clubes espalhados pelo território nacional. O crescimento constante do número de praticantes confirma a consolidação do Tiro Prático como uma prática segura, respeitada e em plena expansão no Brasil. A dinâmica das provas de Tiro Prático Conhecido mundialmente pela sigla IPSC, o Tiro Prático envolve percorrer percursos cheios de obstáculos, simulando situações de alta complexidade. Cada pista, chamada de stage, é única e exige do atirador não apenas técnica apurada, mas também capacidade de adaptação, reflexos rápidos e leitura de ambiente sob estresse. Os competidores precisam se movimentar, mudar de posição, abrir portas, transpor barreiras e acertar alvos estáticos ou móveis em combinações que variam em cada evento. Vence quem atinge o melhor equilíbrio entre velocidade e precisão, adaptando sua estratégia a cada novo desafio. Modalidades que compõem o universo do Tiro Prático Dentro da prática, existem diferentes provas que valorizam distintas habilidades dos atletas: IPSC tradicional: Utiliza pistolas, rifles e espingardas. Os percursos mudam a cada competição, exigindo alta versatilidade técnica. Saque Rápido: O objetivo é atingir cinco alvos em menos de 8 segundos por série, totalizando 50 disparos. É uma modalidade de extrema exigência, e até hoje ninguém alcançou a pontuação máxima de 500 pontos. Tiro Rápido de Precisão: Exige 20 disparos a 15 metros com tempo cronometrado, equilibrando velocidade e controle de mira. NRA Rápido e NRA II: Provas com múltiplas posturas (em pé, ajoelhado, sentado e deitado) e variações de distância, testando a resistência técnica dos atiradores. Shotgun: Variante exclusiva para espingardas, com foco em alvos metálicos e resposta rápida. Steel Challenge: Consiste em sete pistas, cada uma com cinco alvos metálicos. A repetição e a agilidade são os grandes desafios. Silhuetas Metálicas: Disparos em alvos modelados como animais em diferentes distâncias. Uma modalidade que exige controle extremo de calibres como .22 LR e .38 SPL. Inclusão e oportunidades para novos praticantes O Tiro Prático é uma modalidade acessível a todos os perfis de praticantes, independentemente da idade ou gênero. Iniciantes e veteranos dividem espaço nos estandes e nas competições, trocando experiências e evoluindo lado a lado. A estrutura dos clubes, o apoio das federações e a orientação técnica especializada criam um ambiente acolhedor, onde a segurança, o aprendizado e a evolução esportiva são priorizados em todas as etapas. Conclusão: um esporte para quem busca superação O Tiro Prático combina velocidade, precisão, estratégia e controle emocional em um nível que poucos esportes conseguem atingir. Mais do que acertar alvos, o atirador é desafiado a superar limites pessoais em ambientes de pressão controlada. Com o crescimento impulsionado pela organização da CBTP e a expansão dos clubes no Brasil, o Tiro Prático se torna cada vez mais uma opção legítima para quem deseja integrar disciplina, técnica e emoção em uma prática esportiva instigante e cheia de possibilidades. A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), convida você a se aventurar no Tiro Prático e também a conhecer os produtos da nossa loja! Aproveite a oportunidade e venha! Para saber mais sobre Tiro Prático, acesse: https://www.cbtp.org.br/quem-somos/
Além da técnica e da mente: por que o lado físico importa no tiro esportivo
30 ABR 2025
Ao contrário do que muitos imaginam, o tiro esportivo não é um esporte puramente técnico ou mental. Embora a concentração e o domínio da técnica sejam essenciais, o corpo também desempenha um papel decisivo na performance. Em competições longas, onde cada detalhe pode afetar o resultado, um corpo preparado sustenta o foco, estabiliza a mira e retarda o desgaste físico. A preparação física, portanto, não é um extra — é parte fundamental da rotina de qualquer atirador que almeja rendimento de alto nível. Em uma modalidade onde frações de milímetro definem vitórias, o domínio corporal pode ser o diferencial entre a regularidade e a oscilação. E é por isso que muitos atletas dedicam horas não apenas ao estande, mas também à academia, ao alongamento e aos treinos de resistência. Corpo estável, mira estável A função do corpo no tiro é ser a base firme que sustenta a arma. Isso requer força postural, resistência muscular localizada e capacidade de permanecer imóvel com controle absoluto por longos períodos. A musculatura do core — região abdominal e lombar — precisa estar bem desenvolvida para manter o equilíbrio em pé, ajoelhado ou deitado, sem gerar tensão excessiva. Os braços, punhos e ombros também exigem atenção especial: são eles que mantêm a arma posicionada e combatem a oscilação natural causada pela fadiga. Treinos com pesos moderados, exercícios isométricos e séries de resistência muscular localizada ajudam a desenvolver essa estabilidade essencial. Condicionamento cardiovascular: resistência invisível Embora não seja um esporte de explosão, o tiro exige resistência contínua. Provas extensas, como as do tiro prático (IPSC), ou maratonas de disparos em modalidades olímpicas, colocam o sistema cardiovascular à prova. Manter a frequência cardíaca sob controle durante horas é essencial para sustentar a concentração. Práticas como corridas leves, caminhadas, natação ou ciclismo oferecem ao atirador uma base de resistência aeróbica, melhorando a oxigenação cerebral, o ritmo respiratório e o controle da ansiedade. Flexibilidade e mobilidade: a liberdade que previne erros Muitos atiradores negligenciam a importância de uma boa mobilidade articular e da flexibilidade muscular. No entanto, um corpo com movimentos limitados tende a compensar com tensão, o que afeta diretamente a fluidez técnica. Além disso, a falta de mobilidade pode gerar dores e lesões em treinos frequentes. Incluir sessões regulares de alongamento e exercícios de mobilidade ajuda a manter articulações saudáveis, melhora a postura e facilita transições suaves entre posições. Isso é especialmente útil em modalidades dinâmicas, onde a rapidez e o controle de movimento fazem toda a diferença. Coordenação e percepção corporal: a afinação da máquina humana Disparar com precisão exige que olhos, mente e músculos atuem em sincronia. Treinar o corpo para responder de forma coordenada aos comandos mentais transforma o gesto do disparo em um ato quase automático, guiado pela chamada “memória muscular”. Exercícios de propriocepção, equilíbrio e reflexo, combinados com a repetição técnica dos gestos de tiro, ajudam a desenvolver essa sincronia. O corpo passa a “entender” o que é necessário para atirar bem — e isso se traduz em regularidade e confiança. A respiração como parte da técnica No tiro esportivo, a respiração se torna uma ferramenta de precisão. Aprender a respirar de forma controlada — principalmente em momentos de alta pressão — influencia diretamente na estabilidade do disparo. Muitos atletas utilizam o breve intervalo entre a expiração e a inspiração como o momento ideal para acionar o gatilho. Por isso, além dos treinos físicos convencionais, práticas de respiração consciente, como as utilizadas em esportes de resistência ou até em métodos de meditação, são altamente recomendadas para atiradores. A realidade do esforço: bastidores da performance É comum associar o tiro esportivo a uma prática tranquila e pouco desgastante. Porém, relatos de atletas profissionais desmentem esse mito. Disputas que duram várias horas com mais de 100 disparos exigem do corpo uma resistência comparável à de esportes de endurance. O técnico da seleção paralímpica brasileira, James Lowry Neto, destaca que é comum ver atletas exaustos ao final de competições — muitos saindo diretamente para o hotel, sem energia sequer para confraternizações. O elo físico-mental: treinando corpo e cabeça A preparação física no tiro esportivo não traz apenas benefícios mecânicos: impacta diretamente o estado emocional do atleta. Corpos bem treinados resistem melhor ao estresse, e mentes tranquilas operam com mais clareza e foco. A interdependência entre corpo e mente é evidente: quanto mais estável e funcional o corpo, mais fluida é a atuação da mente sob pressão. Além disso, o hábito de treinar fisicamente ajuda a construir qualidades como disciplina, consistência e autocontrole — todas fundamentais para o sucesso esportivo. Conclusão: a base invisível da precisão A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), reforça que a preparação física é um componente indispensável para quem deseja alcançar consistência e excelência no tiro esportivo. Fortalecer o corpo, melhorar a resistência, desenvolver mobilidade e treinar a respiração são ações que reverberam diretamente no desempenho técnico. O atirador que cuida do corpo investe não só em mira e pontuação, mas em longevidade esportiva, foco mental e confiança sob pressão. Afinal, por trás de cada disparo certeiro há sempre uma estrutura corporal sólida — que, mesmo invisível ao público, faz toda a diferença. Para saber mais sobre preparação física para tiro esportivo, acesse: https://www.esporte.pr.gov.br/Noticia/Ja-ouvi-Se-voce-atira-deitado-por-que-precisa-de-preparo-fisico-Entrevista-com-James-Lowry
Primeiros disparos: como começar a atirar com segurança e técnica
28 ABR 2025
Começar no tiro esportivo é entrar em um universo que vai muito além do simples ato de puxar o gatilho. A modalidade exige do praticante o domínio de aspectos técnicos e mentais: concentração, disciplina, controle emocional e precisão. Para os que estão dando os primeiros disparos nesse caminho, o sucesso está em entender que o aprendizado é gradual — e que cada escolha inicial pode impactar diretamente na trajetória dentro do esporte. A empolgação de estrear no estande de tiro muitas vezes vem acompanhada de dúvidas: qual arma escolher, como começar legalmente, que equipamento usar e onde treinar. Pensando nisso, este artigo da loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), traz um panorama completo para quem busca começar da forma correta, segura e progressiva no tiro esportivo. Escolhendo a arma certa: o primeiro passo rumo à evolução A primeira arma de um atirador iniciante deve ser escolhida com cautela. Um erro comum é optar por modelos sofisticados ou potentes demais logo de início, o que pode gerar frustração ou até comprometer a segurança. O ideal é começar com armas de menor potência e fácil manuseio, que permitam ao atirador desenvolver suas habilidades de forma natural e sem sobressaltos. Muitas vezes, o caminho mais seguro e eficaz é começar com armas de ar comprimido, conhecidas por oferecer uma introdução técnica sem exigir o mesmo nível de documentação ou de complexidade de uso das armas de fogo. O valor do acompanhamento profissional Antes mesmo de escolher a arma, a prioridade deve ser a orientação especializada. Contar com instrutores capacitados desde os primeiros contatos com o tiro esportivo garante que o iniciante aprenda corretamente conceitos como segurança, postura, mira, controle do gatilho e procedimentos básicos de campo. Além disso, o acompanhamento profissional ajuda o atirador a identificar com mais precisão seu estilo, preferências e metas dentro da modalidade. Armas recomendadas para quem está começando Pistolas de ar comprimido Simples, leves e silenciosas, são excelentes para desenvolver noções de controle e estabilidade. Com baixo recuo e custo acessível, são comuns em treinamentos e até em competições olímpicas. Carabinas de ar comprimido Oferecem mais estabilidade e precisão. Com canos longos e apoio no ombro, permitem treinos com foco em tiros a média distância, favorecendo o aperfeiçoamento técnico. Pistolas de fogo Para quem deseja avançar, as pistolas semiautomáticas de calibre leve (como o .22 LR ou o 9mm) são boas opções. Requerem registro (CR) e seguem exigências legais mais rigorosas. Sua manutenção e manuseio exigem conhecimento e prática constante. Revólveres Apesar de contarem com menos capacidade de munição e recarga mais lenta, os revólveres são reconhecidos por sua confiabilidade mecânica e simplicidade de operação, sendo uma boa escolha para quem busca praticidade. Armas longas As carabinas e espingardas de fogo oferecem oportunidades em modalidades como tiro de precisão e tiro ao prato. Modelos em .22 LR são ideais para iniciantes por oferecerem pouco recuo e boa precisão. Segurança em primeiro lugar Desde o primeiro dia, a segurança deve ser parte inseparável da prática. O uso de óculos de proteção, protetores auriculares e, quando necessário, coletes ou luvas, é indispensável. Mesmo nas práticas com armas de ar, acidentes podem ocorrer se as regras forem negligenciadas. Além do equipamento, o iniciante precisa aprender sobre armazenamento seguro, procedimentos de transporte legal e comportamento adequado dentro do estande, respeitando tanto a legislação quanto os demais praticantes. Cumprindo os requisitos legais Quem pretende seguir com armas de fogo deve cumprir as etapas exigidas pelo Exército Brasileiro, como: Obtenção do Certificado de Registro (CR) como atirador desportivo; Aprovação em teste psicológico e exame de aptidão técnica; Filiação a um clube de tiro homologado; Participação regular em treinos e competições para manter a habitualidade. Armas de ar comprimido, por outro lado, geralmente não exigem CR, mas seu uso em clubes e academias de tiro deve seguir as normas internas e os protocolos de segurança estabelecidos. Um esporte, muitos caminhos A jornada no tiro esportivo pode levar a diferentes destinos: um hobby técnico, uma atividade para relaxar, uma forma de aprimorar o foco mental ou até mesmo uma carreira competitiva. Tudo depende da forma como o iniciante se engaja com o processo de aprendizado e de como constrói sua base técnica. Começar bem é a chave. E isso significa unir informação, responsabilidade e escolha inteligente desde o primeiro disparo. Com paciência, orientação certa e disciplina, o novato no tiro esportivo se transforma em praticante experiente — e, quem sabe, em atleta de alto nível. Para saber mais sobre dicas para iniciantes no tiro esportivo, acesse: https://www.capitalnews.com.br/colunistas/bem-estar/3-dicas-para-quem-quer-comecar-a-praticar-tiro-esportivo/415356 https://areacac.com.br/como-escolher-minha-primeira-arma-pistola-revolver-ou-arma-longa/
O que todo atirador precisa saber para manter seu CR seguro
25 ABR 2025
Quem pratica tiro esportivo, caça regulamentada ou é apaixonado por colecionismo de armas sabe que o Certificado de Registro (CR) é a base legal de tudo. É ele que torna possível adquirir, transportar, armazenar e utilizar armas de fogo de forma regular no Brasil. Concedido pelo Comando do Exército, o CR é um documento oficial que identifica o cidadão como CAC (Colecionador, Atirador Desportivo ou Caçador), permitindo que ele participe de atividades com produtos controlados dentro da legalidade. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, esse certificado não é permanente nem incondicional: precisa ser mantido com responsabilidade, atenção aos prazos e total conformidade com as normas. Ignorar regras simples ou cometer deslizes pode resultar na suspensão ou até mesmo no cancelamento do CR — e com isso, perde-se não apenas o direito, mas também todo o acervo vinculado. O valor prático e legal do CR O CR funciona como um passaporte para o universo regulado das armas. Ele autoriza o CAC a: Comprar armas e munições de uso permitido ou restrito (segundo a categoria); Participar de competições de tiro esportivo; Atuar em atividades de caça autorizadas; Transportar armamento com Guia de Tráfego (GT); Armazenar armas e munições em domicílio cadastrado; Esse conjunto de permissões representa, ao mesmo tempo, um privilégio e uma responsabilidade. O não cumprimento das obrigações legais pode comprometer todo esse direito. Infrações que colocam o CR em risco Há uma série de situações que podem levar à perda ou à suspensão do CR. Algumas decorrem de falhas administrativas simples, outras, de infrações mais graves. Veja os principais pontos de atenção: 1. Deixar de renovar o CR ou registros de arma Todo CR tem prazo de validade. Esquecer ou atrasar a renovação equivale a deixar de estar legalmente autorizado. É essencial iniciar o processo de renovação com antecedência mínima de 90 dias. 2. Falta de comprovação de atividade esportiva Quem possui CR como atirador precisa apresentar a chamada “habitualidade”, ou seja, registros de participação em ao menos oito treinos ou competições por ano. Sem isso, o Exército pode considerar abandono da atividade. 3. Uso fora da finalidade O uso da arma só é permitido nas finalidades declaradas: prática esportiva, colecionismo ou caça autorizada. Portar ou utilizar uma arma registrada para fins esportivos em situações de defesa pessoal, por exemplo, sem porte legal, é um erro grave. 4. Armazenamento inadequado Guardar armamento em locais inseguros, ao alcance de terceiros, crianças ou sem sistema de tranca é uma violação da legislação. O local de guarda deve seguir critérios de segurança estipulados pelo Exército. 5. Envolvimento em processos judiciais Responder a processo criminal pode acarretar a suspensão do CR, mesmo que ainda não haja condenação. Casos que envolvam violência, armas ou porte ilegal são particularmente críticos. 6. Cadastro desatualizado Mudou de endereço, trocou de número de telefone ou mudou de clube de tiro? Essas informações devem ser imediatamente atualizadas no SFPC. Dados incorretos dificultam a fiscalização e geram notificações ou bloqueios. 7. Má conduta e denúncias Mesmo sem processo formal, relatos de atitudes imprudentes ou uso inseguro de armas podem motivar a abertura de procedimentos contra o CAC. A reputação e o comportamento pessoal contam muito na análise do Exército. Como manter o CR em segurança Evitar problemas com o CR exige disciplina e atenção constante. Algumas medidas simples ajudam a manter tudo em dia: Planejamento documental: crie lembretes sobre os prazos de renovação de CR, CRAF, GTs e habitualidade esportiva; Registro das atividades: guarde comprovantes de presença em treinos e competições, bem como documentos do clube de tiro; Condições de armazenamento: mantenha suas armas guardadas em local seguro, trancado e fora do alcance de terceiros; Atualizações cadastrais: sempre que houver alteração de dados pessoais ou do acervo, informe ao SFPC; Conduta irrepreensível: evite situações que possam gerar denúncias ou interpretações negativas por parte das autoridades; Acompanhamento legal: esteja atento às novas portarias, decretos e exigências que impactem os CACs. Manter o CR é tão importante quanto conquistá-lo A jornada do CAC não termina com a emissão do Certificado de Registro — ela apenas começa. O compromisso com a legalidade e a responsabilidade precisa ser constante. O descuido com qualquer uma das regras pode representar não apenas a suspensão do CR, mas também o confisco do acervo, sanções administrativas e até consequências penais. A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), reforça que manter o CR em dia é preservar o direito à prática esportiva, à cultura armamentista e à liberdade individual de forma segura, responsável e dentro da lei. É também proteger a imagem do segmento e colaborar para que a comunidade armamentista seja cada vez mais respeitada. Para saber mais sobre o Certificado de Registro (CR), acesse: https://alphasecure.com.br/arma-cr-certificado-de-registro-colecionador-atirador-desportivo-e-cacador-cac-entendendo-a-legislacao/ https://legalmentearmado.com.br/blog/guia/como-tirar-cr-no-exercito
Turismo de tiro esportivo: experiências que unem cultura e tradição
23 ABR 2025
O tiro esportivo no Brasil atravessa uma transformação notável. De prática técnica, restrita a clubes e competições formais, a modalidade avança para ocupar um espaço inédito: o do turismo. Cada vez mais regiões apostam no potencial do esporte como atrativo para visitantes em busca de experiências autênticas, que mesclam tradição, lazer e identidade cultural. Assim, o chamado turismo de tiro esportivo deixa de ser um conceito distante e ganha força como alternativa inovadora no cenário turístico nacional. Essa nova vertente propõe mais do que a visita a estandes de tiro: cria roteiros que aliam prática esportiva, integração com a cultura local, gastronomia típica e valorização de tradições. Inspirado em modelos já consolidados internacionalmente — como nos Estados Unidos e Alemanha —, o Brasil começa a explorar esse caminho com personalidade própria, valorizando as raízes regionais e oferecendo uma proposta segura e acolhedora, inclusive para quem nunca disparou uma arma. Rota Turística do Tiro: o pioneirismo catarinense Santa Catarina desponta como referência nacional nesse novo formato de turismo. Em 2022, foi oficialmente criada a Rota Turística do Tiro, reunindo quase 30 municípios catarinenses com forte herança cultural ligada à prática armamentista. A influência germânica, presente em muitos desses locais, se traduz em uma relação histórica com o tiro esportivo, que por décadas foi integrado às festividades e à vida comunitária. Jaraguá do Sul, cidade reconhecida em 2024 como a Capital Nacional dos Atiradores, é o coração dessa rota. Além de abrigar o maior número de clubes de tiro do país, é também sede da famosa Schützenfest — uma celebração que mistura torneios tradicionais, apresentações folclóricas, culinária típica e trajes históricos. A festa atrai milhares de visitantes e se consolida como um exemplo de como o esporte pode dialogar com o turismo e a cultura de maneira harmônica. Mato Grosso do Sul: o projeto que alia tiro e inovação turística No Centro-Oeste, uma proposta diferente começa a se estruturar. O Projeto de Lei nº 176, em tramitação no Mato Grosso do Sul desde 2023, visa oficializar uma rota estadual de turismo armamentista. O modelo segue referências internacionais, especialmente do estado do Texas, nos EUA, onde o tiro esportivo integra o calendário de atrações voltadas ao público geral, em formato acolhedor e com foco na experiência. Nesse novo conceito, a prática do tiro deixa de ser algo exclusivo a atiradores profissionais ou CACs. A ideia é incluir turistas iniciantes, curiosos e até famílias em busca de atividades diferenciadas. A proposta prevê clubes com estrutura para receber visitantes, aulas introdutórias com instrutores qualificados, estandes temáticos em hotéis, espaços para o público feminino, atividades paralelas para acompanhantes e até experiências voltadas ao bem-estar, como a “tiroterapia”. Experiências além do disparo O turismo de tiro esportivo vai muito além do simples ato de mirar e atirar. Está ancorado na ideia de proporcionar vivências completas, capazes de agradar a diferentes perfis. Desde o praticante experiente em busca de desafios técnicos, até o turista iniciante que deseja conhecer o esporte com segurança e orientação. Entre as possibilidades oferecidas pelos roteiros em desenvolvimento, destacam-se: Participação em festas e campeonatos tradicionais locais; Instruções práticas em ambientes controlados e acessíveis; Visitas a clubes que funcionam como polos culturais e turísticos; Degustação da gastronomia regional; Programação paralela para familiares e acompanhantes; Comércio de souvenirs, roupas típicas e equipamentos de tiro esportivo. Esse conjunto de ações cria um ambiente acolhedor e dinâmico, em que o turismo de tiro se torna uma alternativa segura, educativa e divertida, aproximando o público da prática de forma descomplicada. Impactos sociais e econômicos do turismo de tiro A implantação de rotas e estruturas voltadas ao turismo de tiro não beneficia apenas os praticantes ou o setor de armamentos. Os impactos positivos se estendem à economia e à cultura locais. Cidades envolvidas nesse tipo de turismo registram maior fluxo de visitantes durante todo o ano, estimulam o comércio de pequenos empreendedores, geram empregos em setores como hospedagem, alimentação e transporte, e resgatam tradições ligadas à história da imigração e da formação das comunidades. Além disso, a presença de clubes integrados à vida cultural fortalece o papel desses espaços como centros de convivência e memória. Ao mesmo tempo, respeitando normas rigorosas de segurança e regulamentação, essa atividade se posiciona como modelo de turismo responsável e sustentável. Do esporte à descoberta cultural Um dos maiores méritos do turismo de tiro esportivo é oferecer uma porta de entrada para o conhecimento. O visitante não encontra apenas uma oportunidade de experimentar o manejo técnico de armas, mas também entra em contato com valores locais, histórias comunitárias e formas diferentes de viver e celebrar o esporte. A combinação entre adrenalina, aprendizado e acolhimento transforma cada visita em algo mais profundo. Nos clubes, durante festas ou em treinamentos rápidos, há espaço para a troca de saberes, o respeito à diversidade e a construção de vínculos com a cultura regional. Conclusão: novas rotas, novos horizontes A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), destaca que a consolidação do turismo de tiro esportivo no Brasil é uma realidade em crescimento. Impulsionado por roteiros como a Rota do Tiro de Santa Catarina e projetos inovadores como o de Mato Grosso do Sul, o país começa a perceber o potencial desse setor para gerar desenvolvimento econômico, preservar tradições e diversificar suas ofertas turísticas. Trata-se de um caminho promissor, que une paixão pelo esporte, valorização cultural e oportunidades de negócios. E para o viajante que busca fugir do óbvio, o turismo de tiro esportivo se apresenta como uma alternativa certeira: um convite para mirar em novas experiências e acertar em cheio no que o Brasil tem de mais autêntico. Para saber mais sobre turismo de tiro esportivo, acesse: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/09/02/rota-turistica-do-tiro-e-sancionada-pelo-governo-de-sc.ghtml https://midiamax.uol.com.br/politica/2023/inspirado-em-turismo-de-armas-dos-eua-tavares-quer-criar-rota-turistica-do-tiro-em-ms/
Colecionar com segurança: como funciona a legislação de armas históricas
21 ABR 2025
Reunir armas de fogo como parte de um acervo não é apenas uma questão de gosto pessoal — é um gesto de preservação histórica e de valorização cultural. O colecionismo armamentista, embora por vezes mal compreendido, é uma atividade legalmente reconhecida no Brasil e envolve muito mais do que simplesmente possuir objetos antigos. Representa o esforço de manter vivas memórias, tecnologias e contextos que marcaram a evolução da sociedade. Nos últimos anos, essa prática vem ganhando espaço entre brasileiros interessados na história militar, na engenharia de armamentos e nas narrativas sociais que cada peça carrega. Com a edição do Decreto nº 11.615/2023, que atualizou normas do Estatuto do Desarmamento, o colecionismo passou a contar com diretrizes ainda mais específicas, deixando clara sua importância — e os cuidados necessários para exercê-lo dentro da legalidade. A essência do colecionismo O colecionador de armas não visa o uso funcional do equipamento. Seu foco está na conservação e estudo de peças com valor técnico, cultural ou histórico. Cada arma representa um recorte no tempo: seja pelo design, pelo calibre, pelo fabricante ou pelo seu papel em determinado episódio da história. Montar uma coleção é, portanto, organizar um pequeno museu pessoal — onde a lógica não é utilitária, mas simbólica. Ao reunir diferentes modelos, marcas e origens, o colecionador constrói um painel da evolução armamentista, contribuindo para a preservação de um patrimônio muitas vezes esquecido. Quem pode colecionar? A legislação brasileira é clara: para ser um colecionador, é necessário ter mais de 25 anos e obter um Certificado de Registro (CR), expedido pelo Comando do Exército. Esse documento habilita o cidadão a integrar o grupo dos CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores) e permite adquirir e manter armas com finalidade de coleção. Além de indivíduos, também instituições culturais — como museus — podem manter acervos armamentistas, desde que atendam a regulamentações específicas determinadas em parceria entre o Exército e o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O que compõe uma coleção? A legislação permite que o colecionador mantenha um exemplar de cada tipo, modelo, marca, calibre e origem de arma de fogo, dentro dos limites legais. Mas nem tudo pode ser incluído no acervo. Ficam expressamente proibidas: Armas automáticas, independentemente do calibre; Armas longas semiautomáticas de uso restrito fabricadas há menos de 70 anos; Equipamentos em uso ativo pelas Forças Armadas; Armas com silenciadores, bem como dispositivos de guerra proibidos; Artefatos químicos, biológicos, nucleares ou explosivos funcionais. Mesmo para os modelos permitidos, o processo de aquisição envolve solicitação formal, registro individual e, eventualmente, emissão de laudo técnico que ateste o valor histórico da peça. Munições também fazem parte do acervo O colecionador pode, de forma regulamentada, manter munições relacionadas aos armamentos da sua coleção. Para armas em exposição, as munições devem ser inertes — ou seja, sem pólvora e com cápsulas deflagradas. Isso garante o caráter simbólico e evita qualquer risco de utilização. Já em coleções exclusivamente de munições, admite-se um único exemplar ativo por tipo, desde que mantenha sua inscrição original. Para munições de grande porte, todas as peças devem obrigatoriamente ser inertes, em conformidade com a legislação vigente. Comprovação histórica e laudos técnicos Alguns itens, por sua raridade ou contexto, exigem comprovação formal de valor histórico. Nesses casos, o colecionador pode recorrer a instituições como o Iphan, museus públicos ou entidades estaduais de patrimônio, além do próprio Comando do Exército, para emissão de laudos técnicos. Esse processo reforça a seriedade do colecionismo, permite maior controle sobre os acervos e contribui para a formação de um banco de dados nacional que documenta o patrimônio armamentista em circulação no país. Um acervo que guarda memórias Coleções de armas ajudam a contar histórias que não cabem nos livros. São objetos que participaram de guerras, revoluções, avanços tecnológicos e mudanças culturais. Muitos acervos pessoais já serviram de base para exposições temáticas, artigos acadêmicos e ações de valorização da memória nacional. O colecionismo, assim, assume uma dimensão pública, mesmo quando exercido em espaço privado. O cuidado com cada peça é, também, um cuidado com o passado — e um gesto de respeito às gerações futuras. Deveres e responsabilidade O direito de colecionar vem acompanhado de uma série de responsabilidades. O colecionador deve manter seu CR válido, garantir o armazenamento adequado dos itens, manter o controle sobre o acesso ao acervo e atualizar periodicamente a documentação de cada arma. Transferências, alienações e descarte de peças também precisam seguir trâmites legais específicos. O não cumprimento dessas obrigações pode acarretar sanções que variam de advertência a penalidades criminais, dependendo do caso. Conclusão A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), aponta que colecionar armas é, antes de tudo, um ato de preservação. Não se trata de um passatempo qualquer, mas de uma prática que exige estudo, compromisso e profundo respeito à legislação. O Decreto nº 11.615/2023 fortaleceu as bases legais dessa atividade no Brasil, permitindo que ela se desenvolva de forma segura e culturalmente relevante. Para quem se interessa por história, armaria ou tecnologia, o colecionismo é um caminho legítimo de expressão. E, quando realizado com seriedade, transforma-se em uma ponte entre passado e presente — registrando, peça a peça, os caminhos de um mundo em constante transformação. Para saber mais sobre coleção de armas, acesse: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11615.htm#art83 https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/
Treine a mente, não só a mira: o lado psicológico do tiro esportivo
18 ABR 2025
No tiro esportivo, o gesto técnico é apenas a parte visível do desempenho. Por trás de cada acerto — e também de cada erro — há uma engrenagem interna que comanda reações, decisões e movimentos: a mente. Em um ambiente onde cada milímetro conta, onde o menor desequilíbrio pode comprometer a precisão, é o treinamento mental que sustenta o controle e diferencia o atleta comum daquele que alcança a excelência. Seja no IPSC, no tiro olímpico ou em provas recreativas, o domínio psicológico é um fator determinante. Não basta saber mirar. É preciso saber respirar, esperar, agir sob pressão e seguir concentrado mesmo após um erro. A mente é o ponto de equilíbrio entre o corpo e o gesto técnico — e ela pode, e deve, ser treinada. Por que o psicológico faz tanta diferença? No tiro, o desafio não está no movimento em si, mas na constância. O atleta precisa repetir a execução com exatidão, sob os mesmos parâmetros, dezenas de vezes. Isso exige atenção total, controle emocional e resistência à tensão acumulada. A mente age como filtro. Controla impulsos, organiza os pensamentos, regula o ritmo da respiração e protege o foco. Sem essa base, a técnica se fragmenta e o desempenho cai. É por isso que os grandes atletas investem em treinamento mental como parte indissociável da rotina. Visualização: treinar sem atirar Um dos recursos mais poderosos do treinamento mental é a visualização. Reproduzir mentalmente a sequência de movimentos, com riqueza de detalhes, fortalece os caminhos neuromusculares e prepara o cérebro para reagir com naturalidade quando a prova acontece. Mais do que imaginar a postura ou o disparo, a visualização envolve ambientação: sons, distrações, tensão, vento, luz. O atirador se acostuma com o imprevisto antes mesmo de enfrentá-lo. E, quando chega a hora, já está preparado — porque sua mente já esteve lá. Respiração e relaxamento: o controle começa pelo ar A respiração é o ponto de partida para o controle emocional. Técnicas como a respiração profunda, a 4-7-8 e o relaxamento progressivo reduzem a frequência cardíaca, diminuem a tensão muscular e criam o estado ideal de alerta calmo — exatamente o que o tiro exige. Aprender a respirar com consciência, sincronizar o disparo com o ciclo respiratório e eliminar tensões antes de entrar na linha de tiro são estratégias simples e extremamente eficazes. O corpo responde melhor quando está sob controle, e o controle começa pelo ar que entra e sai dos pulmões. Mindfulness: foco no agora, não no resultado Uma das maiores armadilhas do tiro é a antecipação. Pensar demais no ponto, no tempo, no ranking ou na última série pode desconectar o atleta do presente — e o presente é onde o disparo acontece. A prática do mindfulness ensina justamente isso: atenção plena ao momento, sem julgamentos. Com alguns minutos diários de meditação guiada ou exercícios de foco consciente, o atirador treina a mente para permanecer no agora. Esse hábito reduz o impacto da ansiedade, melhora a clareza nas decisões e fortalece a consistência sob pressão. Pressão inevitável, reação treinável A ansiedade é parte do jogo. Nenhum atleta está imune a ela. A diferença está em como se reage. Atletas que treinam emocionalmente aprendem a reconhecer os sinais da tensão e a redirecioná-los: transformam nervosismo em foco, medo em concentração. Técnicas como ancoragem (associar estados de calma a gestos ou palavras), autossugestão positiva e respiração consciente ajudam o atleta a recuperar o controle em segundos. Isso é o que faz a diferença entre quem sucumbe ao erro e quem se reposiciona e segue com estabilidade. Psicologia aplicada ao esporte: apoio que potencializa O acompanhamento psicológico no tiro esportivo tem ganhado espaço e relevância. Com a ajuda de profissionais especializados, o atirador aprende a identificar crenças limitantes, desenvolver estratégias mentais e construir um plano de ação emocional para cada tipo de prova. Além disso, o convívio com atletas mais experientes também é uma forma de aprendizado. A troca de vivências, desafios e superações cria um ambiente de apoio psicológico que contribui para o crescimento individual e coletivo. Sintonia total: corpo, mente e execução No tiro esportivo, técnica isolada não é suficiente. Corpo e mente precisam operar em sintonia. Uma mente dispersa compromete o gesto. Um corpo tenso fragiliza a concentração. Só quando o atleta consegue unir equilíbrio emocional, preparação física e domínio técnico é que o desempenho atinge o seu potencial máximo. O resultado é um estado de fluidez — onde tudo parece funcionar com naturalidade, como se cada disparo fosse uma extensão da respiração. E isso só se constrói com treino mental consistente. Conclusão A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), pontua que o tiro esportivo exige mais da mente do que aparenta. Treinar o psicológico não é apenas útil: é estratégico. Visualização, respiração, atenção plena e autogerenciamento emocional são ferramentas que qualquer atirador pode desenvolver — e que produzem efeitos concretos na precisão e na estabilidade. No fim das contas, o maior desafio não está no alvo à frente, mas no que se passa internamente. E a boa notícia é que, assim como a mira, a mente também pode ser treinada até se tornar precisa. Para saber mais sobre treinamento mental para tiro esportivo, acesse: https://portaldotiro.com/o-tiro/fundamentos-do-tiro/beneficios-dos-aspectos-psicologicos-para-a-pratica-de-tiro-esportivo/ https://www.ccpm.com.br/tiro-esportivo-e-bem-estar-mental-o-equilibrio-entre-corpo-e-mente-para-melhores-resultados/
Menores podem praticar tiro esportivo? Veja as regras e condições legais
16 ABR 2025
No Brasil, o tiro esportivo tem se tornado cada vez mais popular, e um público que chama atenção dentro das linhas de tiro é o de adolescentes e jovens interessados na modalidade. A precisão, a disciplina e o foco exigidos pelo esporte despertam o interesse não apenas de adultos, mas também de famílias que enxergam na prática uma ferramenta formativa para os filhos. Mas afinal, é permitido por lei que menores de idade pratiquem tiro esportivo? A resposta é sim — com limites bem definidos. A legislação brasileira estabelece regras específicas, com exigências que variam conforme a idade do praticante. Este artigo da loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), te ajudará a entender todas a regras, essenciais para garantir a legalidade e a segurança de quem quer começar cedo no esporte. O que diz a legislação atual A prática do tiro esportivo por menores é regulada, principalmente, pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria nº 166 do Comando Logístico (COLOG). Esses documentos traçam os limites legais e as condições necessárias para a participação de jovens no esporte. Segundo a norma: Menores de 14 anos estão proibidos de praticar qualquer modalidade de tiro, incluindo armas de pressão. A partir dos 14 anos, é permitida a prática de paintball e airsoft, sem exigência de Certificado de Registro (CR). Entre 14 e 18 anos, o jovem pode praticar com armas de fogo ou ar comprimido, desde que com autorização judicial específica, presença do responsável legal e em clube devidamente credenciado. Dos 18 aos 25 anos, é possível praticar com CR, mas somente utilizando armamento do clube ou entidade de tiro. A partir dos 25 anos, o atleta pode adquirir e utilizar armamento próprio, desde que tenha CR e esteja em situação regular. Prática assistida: como funciona para adolescentes Para que jovens entre 14 e 18 anos possam treinar legalmente com armas de fogo ou pressão, é indispensável: Obter autorização judicial individual, com base em avaliação psicológica; Garantir a presença do responsável legal em todas as sessões de prática; Realizar a atividade apenas em clubes autorizados pela Polícia Federal; Utilizar armas pertencentes ao clube ou ao próprio responsável legal. Essas condições não são meramente burocráticas — fazem parte de um protocolo de segurança e responsabilidade que envolve todos os agentes do processo: o jovem, a família, o clube e o Estado. Tiro como esporte formativo O tiro esportivo é oficialmente reconhecido como modalidade olímpica e formativa pelas leis brasileiras, como a Lei Pelé e a Lei Geral do Esporte. Isso reforça sua importância como via legítima de iniciação esportiva. No entanto, as restrições atuais acabam criando um paradoxo: ao mesmo tempo em que o Estado reconhece o valor do esporte na formação de atletas, impõe limites rigorosos à participação dos jovens. A Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), por exemplo, já demonstrou preocupação com o impacto dessas regras na base do esporte, especialmente no desenvolvimento de talentos precoces — algo essencial em modalidades olímpicas. Benefícios reais para o jovem atleta Quando praticado com responsabilidade, o tiro esportivo oferece diversos ganhos para o desenvolvimento físico, emocional e social de adolescentes. Entre os principais benefícios, destacam-se: Melhoria da coordenação motora fina e da precisão gestual; Desenvolvimento do foco e da atenção plena; Estímulo ao autocontrole emocional e à disciplina; Convivência em ambiente esportivo saudável e cooperativo; Formação técnica desde cedo, com potencial de ingresso em competições. Essas qualidades não apenas contribuem para o desempenho esportivo, mas também refletem positivamente no cotidiano escolar e nas relações interpessoais dos jovens. O papel dos clubes e da família Para que essa jornada comece de forma segura, é fundamental escolher bem o clube de prática. A instituição precisa: Ter registro ativo na Polícia Federal e no Exército; Contar com instrutores qualificados e experientes no trabalho com menores; Apresentar estrutura adequada, com regras claras de segurança e acompanhamento; Estimular o envolvimento ativo da família, que deve acompanhar o progresso do jovem e atuar como parceira no processo. O envolvimento dos pais ou responsáveis é essencial para garantir que a experiência esportiva seja saudável, educativa e segura. Ponto de atenção: judicialização da prática Ainda que menores de 14 anos estejam proibidos por norma, há quem busque autorização judicial com base em princípios constitucionais e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em casos excepcionais, juízes podem conceder permissões específicas — mas isso ainda é raro e enfrenta resistência por parte de órgãos fiscalizadores. Esse é um tema que permanece em debate e reflete a tensão entre o interesse em formar novos talentos e a cautela em relação à idade mínima para o manuseio de armas, mesmo em ambiente esportivo e controlado. Conclusão Sim, menores de idade podem praticar tiro esportivo no Brasil — desde que respeitadas todas as exigências legais, que buscam proteger e orientar a prática com responsabilidade. O esporte, quando inserido corretamente na rotina dos jovens, é uma poderosa ferramenta de educação e desenvolvimento pessoal. Com apoio familiar, orientação técnica qualificada e estrutura legal adequada, o tiro pode deixar de ser visto com receio e passar a ser reconhecido como uma modalidade que forma não apenas atletas, mas cidadãos mais disciplinados, atentos e preparados. Para saber mais sobre menores de idade no tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/90861-2/#:~:text=32%2C%20inciso%20II%2C%20estabelece%20que,de%20quatorze%20anos%20de%20idade%E2%80%9D https://www.camara.leg.br/noticias/1044003-projeto-impoe-novas-regras-para-menores-de-18-anos-praticarem-tiro-desportivo/
Lendas olímpicas do tiro esportivo: quem são os maiores de todos os tempos?
14 ABR 2025
Desde os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, em Atenas 1896, o tiro esportivo faz parte da história do evento, consolidando-se como uma das modalidades mais exigentes em termos de precisão, foco e controle emocional. Ao longo de mais de um século de disputas, surgiram atletas que não apenas venceram, mas deixaram marcas profundas na memória olímpica. Entre esses nomes, dois se destacam com brilho singular: Carl Osburn, o maior medalhista da história da modalidade, e Kim Rhode, símbolo de longevidade e pioneirismo no esporte feminino. Suas trajetórias ilustram como a excelência no tiro vai muito além da pontuação. Conheça mais sobre essas lendas olímpicas neste artigo especial da loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), feito exclusivamente para você! Carl Osburn: a maior referência do tiro olímpico O norte-americano Carl Osburn é um nome incontornável quando se fala em tiro olímpico. Servindo como oficial da Marinha dos Estados Unidos, ele conciliou a carreira militar com a paixão pelo esporte de precisão. Competiu em três edições dos Jogos: Estocolmo 1912, Antuérpia 1920 e Paris 1924 — e somou um impressionante total de 11 medalhas, sendo 5 de ouro, 4 de prata e 2 de bronze. Seu desempenho mais notável aconteceu nos Jogos da Antuérpia, onde subiu ao pódio seis vezes, quatro delas no lugar mais alto. Além da trajetória olímpica, Osburn também se destacou em campeonatos mundiais, conquistando oito títulos internacionais entre 1921 e 1924. Por muito tempo, foi o maior medalhista olímpico dos Estados Unidos até ser superado por nadadores como Mark Spitz e, mais tarde, Michael Phelps. No entanto, seu legado no tiro permanece imbatível. Kim Rhode: constância histórica e destaque feminino No universo feminino, ninguém supera Kim Rhode. Também dos Estados Unidos, ela é a única atiradora a conquistar medalhas em seis edições consecutivas dos Jogos Olímpicos, entre 1996 e 2016 — um feito que transcende a própria modalidade e a coloca entre as figuras mais relevantes da história olímpica mundial. Ao longo de sua carreira, Rhode colecionou 3 medalhas de ouro (Atlanta 1996, Atenas 2004 e Londres 2012), 1 de prata (Pequim 2008) e 2 de bronze (Sydney 2000 e Rio 2016). Competente tanto na fossa dupla quanto no skeet, Kim Rhode se tornou sinônimo de dedicação e consistência. Seu bronze no Rio garantiu um feito inédito: seis medalhas em seis Jogos seguidos. Em um país onde o tiro esportivo tem pouca visibilidade, Kim se manteve firme como referência absoluta. Outros ícones do tiro olímpico Além de Osburn e Rhode, muitos outros nomes marcaram época e elevaram o nível técnico da modalidade ao longo das décadas: Willis A. Lee (EUA) – Dominou os Jogos de 1920 com 7 medalhas, incluindo 5 ouros. Ole Lilloe-Olsen (Noruega) – Especialista em alvos móveis, conquistou 6 medalhas, sendo 5 ouros entre 1920 e 1924. Alfred Lane (EUA) – Um dos pioneiros, somou 6 medalhas, com 5 ouros no início do século XX. Otto Olsen (Noruega) – Dono de 8 medalhas olímpicas, destacou-se em provas de rifle. Einar Liberg (Noruega) – Outro nome expressivo da era clássica, com 7 medalhas, 4 delas de ouro. Jin Jong-oh (Coreia do Sul) – O maior nome asiático do tiro olímpico moderno, com 6 medalhas (4 ouros) entre 2004 e 2016, especialmente nas provas de pistola. A hegemonia norte-americana Com representantes como Osburn, Lane, Lee e Rhode, os Estados Unidos mantêm uma liderança histórica no quadro de medalhas do tiro esportivo olímpico. Essa superioridade é sustentada por uma combinação de tradição, estrutura técnica, cultura armamentista e formação disciplinada — especialmente entre atiradores com histórico militar. Países como China, Itália, Noruega e Rússia também despontam como potências no esporte, mas o domínio dos EUA permanece evidente nas estatísticas e na consistência de gerações. Mais do que precisão: um legado de superação O tiro esportivo olímpico é, por essência, um teste de habilidade mental. Atletas como Carl Osburn e Kim Rhode não se destacaram apenas pelos títulos, mas por sua capacidade de manter o foco absoluto sob pressão, atravessando diferentes ciclos olímpicos e inspirando outros com suas histórias. A trajetória desses gigantes mostra que, no tiro, tão importante quanto acertar o alvo é manter o equilíbrio interno. A modalidade, ainda que menos visada pela mídia, reúne algumas das histórias mais impressionantes dos Jogos — verdadeiros relatos de resiliência, excelência e paixão pelo esporte. Para saber mais sobre os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, acesse: https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/257927-carl-osburn/ https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html
Tiro esportivo em família: onde tradição, valores e afeto se encontram
11 ABR 2025
Mais do que uma prática de precisão, o tiro esportivo tem sido, para muitas famílias, um ponto de conexão, construção de memórias e fortalecimento de vínculos. Em clubes, competições e treinos, pais, filhos, avós e casais compartilham muito mais do que alvos e munições: compartilham valores, disciplina e uma paixão comum que atravessa gerações. Essa convivência entre gerações dentro do esporte tem revelado um lado ainda pouco explorado do universo do tiro: o seu potencial de unir pessoas, transmitir tradições e formar indivíduos conscientes e responsáveis. Um legado que começa cedo É comum ver crianças acompanhando seus pais em clubes de tiro, observando com admiração cada movimento, a postura de segurança e o respeito com que os mais velhos tratam o esporte. Muitas dessas crianças acabam crescendo nesse ambiente, e o que começou como curiosidade se transforma em prática esportiva regular — e, em alguns casos, até em carreira. Um exemplo notável é o da atiradora olímpica Geovana Meyer, de Joinville (SC). Filha e neta de praticantes, Geovana cresceu rodeada por armas de competição e pistas de tiro. Enquanto outras crianças brincavam com bolas, ela aprendia, naturalmente, sobre postura, controle e precisão. A base familiar sólida foi determinante em sua trajetória até chegar às Olimpíadas de Paris, em 2024. Histórias como a de Geovana ilustram uma realidade cada vez mais presente nos clubes: o tiro como herança esportiva e cultural transmitida entre gerações. Famílias que inspiram excelência Vários nomes importantes do tiro esportivo brasileiro têm em comum o apoio familiar desde cedo. Jaime Saldanha Jr., referência no Tiro Prático, começou aos nove anos, treinando ao lado do pai — hoje, eles dão cursos juntos, perpetuando o conhecimento acumulado em décadas. Outro caso emblemático é o de Roberto Bortolozzo, destaque no Tiro ao Prato, cujo sobrenome está fortemente ligado à tradição esportiva. Em competições, não é raro ver diferentes membros da família participando, mostrando que o envolvimento coletivo reforça a continuidade e o amor pelo esporte. Esses exemplos revelam o impacto direto do incentivo familiar na formação de atletas focados, conscientes e com espírito esportivo apurado. O esporte como escola de valores Levar jovens ao tiro esportivo, desde que de forma responsável e dentro das normas de segurança, é uma maneira eficaz de introduzir conceitos como respeito, disciplina, paciência, concentração e autocontrole. Ao contrário do que muitos pensam, o tiro esportivo não estimula a violência, e sim promove a educação para o uso consciente e seguro de armas. Quando o jovem aprende a lidar com uma arma em um ambiente controlado, o mistério e a curiosidade perigosa se dissipam. O conhecimento traz respeito, e o respeito transforma a relação com o equipamento. Muitos pais relatam melhoras no comportamento e no foco escolar dos filhos após o início na prática esportiva. Além disso, em famílias onde há armas legalizadas, ensinar o uso correto e seguro é parte essencial da educação preventiva, garantindo mais tranquilidade no cotidiano. Crescimento da participação feminina O ambiente do tiro esportivo, tradicionalmente dominado por homens, tem se tornado cada vez mais inclusivo e diverso. Mulheres têm se destacado tanto como praticantes quanto como atletas de alto desempenho, e muitas delas começaram justamente por incentivo de seus parceiros ou familiares. Hoje, esposas, irmãs, mães e filhas dividem o espaço nas linhas de tiro, demonstrando que o esporte é acolhedor e igualitário. Casais relatam que o compartilhamento da prática fortalece a parceria e a confiança. Para muitas mulheres, o tiro esportivo também representa autonomia, autoestima e pertencimento. Um ambiente que acolhe a família Nos clubes e federações, o espírito de comunidade é forte. Competições e eventos são organizados para incluir toda a família, com categorias mistas e momentos de confraternização. Mais do que um esporte, o tiro se torna um estilo de vida, onde os membros da família não apenas atiram juntos, mas viajam, torcem, colaboram e constroem amizades duradouras. Além da prática, muitas famílias se envolvem nas áreas administrativas dos clubes, ampliando o senso de pertencimento e ajudando a fortalecer a cultura esportiva local. Conclusão A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), destaca que o tiro esportivo em família é mais do que uma tradição: é uma forma de educar, conectar e transformar. Ao promover momentos de convivência, disciplina compartilhada e superação conjunta, o esporte cumpre um papel social e cultural valioso. Numa época em que o tempo em família se torna cada vez mais raro, o tiro esportivo surge como uma oportunidade para estreitar laços e construir histórias que atravessam gerações. Afinal, famílias que praticam juntas constroem muito mais do que pontuação: constroem confiança, memória e legado. Convidamos você e toda a sua família para conhecer os nosso produtos! Não perca essa oportunidade! Venha! Para saber mais sobre família no tiro esportivo, acesse: https://ndmais.com.br/tiro-esportivo/de-joinville-para-as-olimpiadas-tiro-esportivo-e-tradicao-na-familia-de-geovana-meyer/ https://ge.globo.com/pi/noticia/2013/08/tiro-esportivo-aproxima-lacos-entre-pai-e-filho-entre-treinos-e-competicoes.html
Tudo o que você precisa saber sobre armas de cano longo
09 ABR 2025
As armas de cano longo estão presentes nos mais diversos contextos: do esporte ao patrulhamento, da caça ao uso militar. O diferencial mais evidente é o comprimento do cano, geralmente acima de 40 centímetros, o que impacta diretamente no alcance, estabilidade e desempenho balístico. Projetadas para maximizar a precisão, representam uma categoria essencial no universo armamentista. Seja qual for a aplicação, essas armas oferecem eficiência superior em comparação às de cano curto, tornando-se ferramentas indispensáveis para atiradores, profissionais da segurança e entusiastas do tiro. Definição e funcionamento Ao contrário do que muitos imaginam, o cano mais longo não serve apenas para “dar estilo” à arma, mas proporciona um trajeto maior para os gases da pólvora agirem sobre o projétil, o que se traduz em velocidade aumentada, maior estabilidade de voo e disparos mais precisos e potentes. Apesar de mais longas, essas armas ainda são classificadas como portáteis — ou seja, podem ser operadas por uma única pessoa. No entanto, o porte velado é inviável, devido ao tamanho e ao formato. Principais tipos de armas de cano longo A categoria é ampla e abrange uma série de modelos distintos. Veja os principais: Rifles: São armas raiadas que oferecem excelente precisão em longas distâncias. São bastante usadas em caça esportiva e competições de tiro. Carabinas: Versões mais leves e compactas que os rifles, ideais para locais com espaço reduzido e para situações que exigem mobilidade. Fuzis: Armas com calibres de média a alta potência, amplamente utilizadas por forças militares e táticas, com variações semiautomáticas e automáticas. Espingardas (Shotguns): Disparam cartuchos com múltiplos projéteis. São indicadas para tiros de curta distância, como na defesa domiciliar ou na caça de aves. Fuzis de precisão (Sniper rifles): Ferramentas de altíssimo desempenho, específicas para tiros de longo alcance com precisão cirúrgica, geralmente usadas por atiradores de elite. Metralhadoras leves: São armas automáticas de uso militar, projetadas para oferecer alta cadência de fogo, principalmente em combates de média distância. Modelos mais recentes ainda podem contar com tecnologias como o sistema bullpup, onde o mecanismo de ação fica atrás do gatilho, permitindo que a arma mantenha o mesmo cano longo em um corpo mais compacto, ideal para manuseio em espaços apertados. Onde e como são usadas? A versatilidade das armas de cano longo as torna eficazes em diferentes ambientes: Tiro esportivo: São amplamente empregadas em modalidades como tiro ao alvo, tiro prático e provas de precisão, onde estabilidade e desempenho são cruciais. Caça: Permitem abater alvos a grandes distâncias, oferecendo poder de parada e alcance superiores. Segurança pública: Utilizadas em operações urbanas e rurais, patrulhamento e ações táticas especializadas. Uso militar: São ferramentas indispensáveis para operações de combate, suporte tático e defesa em campo aberto. Por que escolher uma arma de cano longo? Essa categoria oferece uma série de benefícios que justificam sua popularidade entre profissionais e civis autorizados: Alcance e precisão superiores, o que é essencial em contextos esportivos e operacionais; Maior poder de parada, o que pode ser determinante em situações de defesa ou confronto armado; Capacidade de munição elevada em diversos modelos, facilitando o uso contínuo; Ampla adaptabilidade, atendendo perfis diversos de usuários e aplicações. Considerações finais As armas de cano longo se destacam por seu desempenho técnico e adaptabilidade, figurando como ferramentas confiáveis e eficazes para múltiplos fins. De alta precisão a forte impacto, seu uso pode ser tanto esportivo quanto profissional, desde que respeitado o treinamento adequado e o cumprimento das normas legais. Conhecer bem seus modelos, características e aplicações é o ponto de partida para utilizar esse tipo de armamento com consciência, segurança e excelência. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Arsenal Combat, de Palmas (TO)! Para saber mais sobre armas de cano longo, acesse: https://cctrb.org.br/classificacao-das-armas-e-municoes/
Calibre .22 LR: versatilidade, economia e precisão em um só cartucho
07 ABR 2025
O calibre .22 LR (Long Rifle) é um dos cartuchos mais populares do mundo, conhecido por ser econômico, fácil de manusear e extremamente versátil. Utilizado em treinamentos, tiro esportivo, lazer e até atividades rurais, o .22 LR é uma escolha inteligente para atiradores de todos os níveis. Características do .22 LR Lançado no final do século XIX, o .22 LR é um cartucho de fogo circular (rimfire), com diâmetro de aproximadamente 5,7 mm e comprimento total entre 15 e 25 mm. Sua velocidade na boca do cano varia entre 300 e 400 m/s, sendo ideal para tiros de curta e média distância. Seu baixo recuo e ruído moderado oferecem conforto e controle, especialmente para iniciantes. Vantagens O .22 LR é amplamente reconhecido por seu custo-benefício, o que permite treinos regulares com baixo custo. Além disso, sua leveza e precisão tornam o calibre ideal para tiro esportivo, prática recreativa (plinking), formação técnica e controle de pragas no meio rural. Principais usos No tiro esportivo, o .22 LR é usado em modalidades como silhueta metálica e tiro de precisão. Também é comum no ensino básico de tiro, já que proporciona uma experiência segura e sem impacto excessivo. Em áreas rurais, é útil para caça leve e autodefesa em situações específicas, especialmente pela sua leveza e facilidade de uso. Diferença entre .22 LR e .22 Magnum Como efeito de comparação, o calibre .22 Magnum (WMR) é mais potente, com cartucho maior, maior alcance e penetração. É indicado para caça de animais de médio porte ou defesa com maior impacto. Já o .22 LR é mais econômico, tem recuo leve e é ideal para treinos e recreação, sendo mais viável para uso contínuo. Situação legal no Brasil Com a reclassificação dos rifles semiautomáticos .22 LR como armas de calibre permitido, por meio do Decreto nº 12.345, seu acesso se tornou mais fácil para civis, CACs e profissionais da segurança. Essa mudança favoreceu policiais da reserva, moradores rurais e lojistas, liberando estoques e facilitando a aquisição para práticas legais como tiro esportivo e caça. Além disso, segundo o Exército Brasileiro, armas longas semiautomáticas em .22 LR não exigem comprovação de habitualidade para CR (Certificado de Registro), desburocratizando a vida dos CACs e tornando a posse desse tipo de arma ainda mais acessível. Conclusão A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), recomenda o calibre .22 LR como uma escolha prática, segura e acessível para quem busca economia, precisão e usabilidade. Seja para treinar, competir, caçar ou proteger, o .22 LR continua sendo uma das opções mais completas e funcionais do mercado — especialmente com o respaldo da legislação atual. Aproveite a oportunidade! Para saber mais sobre o calibre .22 LR, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/armas-longas-22-semiauto-habitualidade-diz-exercito https://lonelyplanetbrasil.com.br/22-lr-x-22-magnum-entenda-as-diferencas/
CBC lança munições e armas de elite durante a LAAD Defence & Security
04 ABR 2025
Entre os últimos dias 1º e 4 de abril de 2025, o Riocentro, no Rio de Janeiro, foi palco da maior exposição de Defesa e Segurança da América Latina: a LAAD Defence & Security. E como não poderia deixar de ser, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) marcou presença com uma apresentação impressionante, repleta de lançamentos, avanços tecnológicos e parcerias que consolidam ainda mais sua posição de destaque no mercado global. Com uma trajetória de quase 100 anos, a CBC é reconhecida internacionalmente como uma das líderes mundiais em munições e referência no desenvolvimento de armamentos de alto desempenho. Atendendo aos setores militar, policial e civil, a empresa trouxe à LAAD 2025 um portfólio diversificado que une inovação e eficiência, reafirmando seu papel essencial no fortalecimento da segurança nacional e internacional. Nova geração de munição premium: Bonded 2ª Geração Entre os lançamentos mais relevantes da feira, destacou-se a Bonded 2ª Geração, uma munição desenvolvida para atender aos altos padrões exigidos por operações profissionais. Seu diferencial está na aplicação da tecnologia de eletrodeposição, que promove a junção perfeita entre o núcleo de chumbo-antimônio e a jaqueta de cobre, resultando em maior estabilidade balística e penetração eficiente. A performance dessa munição é comprovada: retenção de massa superior a 99%, mesmo em tiros diretos. Essa inovação atende integralmente aos rígidos protocolos estabelecidos pelo FBI, equilibrando penetração e expansão com extrema precisão — um recurso valioso para forças de segurança que atuam em cenários críticos. Munições frangíveis: segurança e sustentabilidade Outro avanço que chamou a atenção foi o anúncio de novas versões das Munições Frangíveis CBC by SinterFire, que agora incluem calibres voltados para fuzis e metralhadoras: 7,62x51mm (125gr), 5,56x45mm (55gr), .300 Blackout (110gr) e .308 Win (125gr). Também está em desenvolvimento o calibre .40 S&W (125gr). Já os calibres .223 Rem e 9mm já foram homologados e estão disponíveis para comercialização. Produzidas sem chumbo, essas munições utilizam uma exclusiva composição de cobre e estanho e são projetadas para se fragmentarem ao contato com superfícies rígidas, o que praticamente elimina o risco de ricochete. São especialmente indicadas para treinamentos em ambientes confinados, proporcionando maior segurança aos operadores e ao entorno. Linha policial JHP: controle e precisão em áreas urbanas Atenta às necessidades específicas de operações policiais em zonas urbanas, a CBC apresentou na LAAD 2025 a nova linha de munições JHP (Jacketed Hollow Point) nos calibres 7,62x51mm e 5,56x45mm. O grande diferencial dessas munições está na sua capacidade de reduzir a transfixação, minimizando os danos colaterais em ações táticas. Graças à sua tecnologia de fragmentação controlada, os projéteis se desfazem ao atingir materiais duros, evitando ricochetes. São ideais para confrontos em áreas densamente povoadas, sendo eficazes tanto em disparos diretos quanto indiretos — uma solução versátil para situações críticas e ambientes sensíveis. Sniper .308 Polymer Tip: alta precisão em longas distâncias Para o público especializado em tiro de precisão, a CBC revelou a munição Sniper .308 Polymer Tip, disponível em duas variações de peso de projétil: 125gr e 168gr. Projetada para atiradores de elite, essa munição garante desempenho excepcional em disparos a longas distâncias, combinando expansão rápida, alta energia de impacto e baixo risco de transfixação. O projétil possui um inserto polimérico que favorece a expansão e transferência de energia, enquanto o formato “boat tail” reduz o arrasto aerodinâmico, garantindo trajetória mais estável e prolongada. É a escolha ideal para quem precisa de precisão extrema em missões táticas. Rifles CBC Ranger Pro: armamento de elite para operações táticas A linha de armas longas da CBC também foi renovada com dois modelos que se destacam pela robustez, versatilidade e desempenho superior. O primeiro é o CBC .308 Win Ranger Pro Military, com capacidade de cinco cartuchos, cano de 24” em aço inox, acabamento Cerakote® e coronha rebatível em alumínio — uma combinação que oferece resistência e praticidade no uso. Já o modelo Ranger PRO foi desenvolvido pensando nas exigências dos grupos de operações especiais. Com precisão Sub-MOA, o rifle incorpora ferrolho com trancamento de três slugs e acionamento a 60º, empunhadura padrão aftermarket, almofada com ajuste de altura, soleira ajustável e handguard M-LOK com trilho Picatinny, que permite ampla customização. Ideal para cenários como patrulhamento de fronteiras, missões urbanas ou disparos a longa distância. Aliança CBC e CSI: soluções não letais ganham destaque Uma das mais significativas movimentações da CBC na feira foi o anúncio da parceria com a Combined Systems (CSI), uma das maiores especialistas globais em tecnologias não letais. Essa aliança promete ampliar o acesso a soluções modernas e seguras para controle de distúrbios e operações táticas. Entre os produtos apresentados, destacam-se: Espargidores (aerossóis): usados em ações de dispersão de aglomerações, liberam agentes químicos de forma precisa e temporária; Granadas de queima: geram calor, fumaça e gases não letais, com acionamento via espoleta M201A1; Granadas explosivas: utilizam luz intensa e ondas sonoras para incapacitar alvos sem causar danos permanentes. Esses equipamentos já estão sendo utilizados por diversas forças policiais brasileiras, reforçando o compromisso da CBC com segurança operacional e inovação no combate moderno. Tradição e confiabilidade no portfólio completo Além das novidades, a CBC levou para a LAAD 2025 uma amostra significativa de seu portfólio tradicional, que inclui mais de 130 modelos de munições, além das confiáveis espingardas Pump Military 3.0, em versões voltadas para segurança pública e aplicações táticas. CBC: excelência brasileira em armamentos A participação da Companhia Brasileira de Cartuchos na LAAD Defence & Security 2025 reforça o protagonismo da empresa como provedora de soluções completas em munições, armamentos e tecnologias para defesa. A combinação entre inovação, parcerias estratégicas e excelência operacional torna a CBC uma referência global — com DNA 100% brasileiro — em segurança e confiabilidade. Este conteúdo abrangente oferece base sólida para a criação de múltiplos materiais direcionados a blogs de lojas especializadas, mostrando o quanto a CBC permanece na vanguarda do setor, sempre pronta para atender os mais altos padrões de exigência do mercado.
O tiro esportivo também é delas: conquistas e crescimento feminino
02 ABR 2025
Durante muito tempo, o universo do tiro esportivo foi visto como um ambiente majoritariamente masculino, reservado a uma pequena parcela de entusiastas. No entanto, essa realidade vem mudando de forma significativa nos últimos anos. A presença das mulheres nas linhas de tiro cresce a cada temporada, mostrando que precisão, técnica e disciplina não conhecem gênero. Seja pela busca por superação, pelo prazer da competição ou até mesmo por segurança pessoal, milhares de mulheres estão encontrando no tiro esportivo um caminho de empoderamento, desempenho e expressão individual. E essa trajetória, embora desafiante, é também marcada por conquistas, avanços e muita inspiração. Das barreiras às conquistas: a história da participação feminina A inserção das mulheres no tiro esportivo não aconteceu de forma imediata. Quando o esporte foi incluído nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 1896, a participação era exclusiva dos homens. As mulheres só passaram a competir oficialmente em 1968, nos Jogos da Cidade do México — ainda disputando contra os homens, em categorias mistas. Foi apenas em 1984, nos Jogos de Los Angeles, que o tiro esportivo ganhou categorias exclusivamente femininas, marco essencial para o avanço da modalidade. Desde então, o crescimento da presença feminina tem sido constante e simbólico. Um dos momentos mais emblemáticos ocorreu em Montreal, 1976, quando Margaret Murdock se tornou a primeira mulher a conquistar uma medalha olímpica no tiro, competindo com homens. Sua atuação se tornou um divisor de águas e uma fonte de inspiração para atletas do mundo inteiro. Atualmente, o programa olímpico de tiro conta com 15 modalidades, das quais seis são femininas e três são mistas — reflexo de uma busca mais intensa por igualdade e representatividade no esporte. Crescimento contínuo: as mulheres no cenário atual No Brasil e em diversos outros países, o número de mulheres atiradoras vem crescendo de forma impressionante. Clubes de tiro de todas as regiões reportam aumento na procura feminina por aulas, competições e filiação. Um dos indicativos mais claros desse avanço é o número de participantes cadastradas em entidades como a Liga Nacional dos Atiradores Desportivos (LINADE), que já ultrapassa as cinco mil atiradoras. Em 2025, mais de 600 mulheres competiram em campeonatos oficiais nacionais da LINADE, como o Campeonato Brasileiro e a Copa Brasil de Tiro Desportivo. Nomes como Ana Luiza Ferrão, que conquistou o ouro no Pan-Americano de 2011, e Rosane Ewald, com sólida trajetória internacional, mostram como o Brasil também tem fortes representantes femininas nesse esporte. Com esse envolvimento cada vez maior, surge também a necessidade de equipamentos voltados ao público feminino — e o mercado respondeu. Armas e acessórios com design adaptado, peso balanceado e ergonomia pensada para o corpo feminino começaram a ganhar espaço nas prateleiras e catálogos. Isso permitiu não apenas mais conforto durante os treinos e provas, mas também maior competitividade para as atiradoras. Vantagens femininas na prática do tiro esportivo Longe de ser apenas uma questão de igualdade, a presença das mulheres no tiro esportivo também se justifica pelo excelente desempenho técnico. Diversos estudos e experiências apontam características femininas vantajosas, como: Controle emocional apurado – Um dos aspectos mais cruciais no tiro, o equilíbrio emocional ajuda a manter a regularidade e a precisão nos disparos. Concentração intensa e foco constante – Muitas mulheres demonstram facilidade em manter a atenção por longos períodos, essencial para modalidades de precisão. Postura e consciência corporal refinadas – Em disciplinas como carabina e pistola, uma postura estável faz toda a diferença, e o controle corporal feminino costuma se destacar. Um esporte que vai muito além da competição Para muitas mulheres, o tiro esportivo é também uma forma de lazer, desenvolvimento pessoal e conquista de autoconfiança. Em um ambiente que exige disciplina, autocontrole e foco, as praticantes relatam melhorias em áreas como: Concentração mental; Alívio do estresse; Superação de limites pessoais; Fortalecimento da autoestima. A cada nova atleta que inicia no esporte, mais evidente fica que o tiro pode ser uma poderosa ferramenta de empoderamento. Em clubes por todo o país, é comum ouvir depoimentos de mulheres que encontraram na prática esportiva um novo sentido de independência e segurança pessoal. Desafios ainda presentes, mas em declínio Apesar do crescimento expressivo, alguns desafios persistem. O preconceito, embora menos frequente, ainda aparece em comentários ou atitudes que tentam minimizar o espaço feminino. Além disso, a representatividade nas lideranças esportivas ainda é limitada. Mas o cenário tem evoluído. Cada vez mais mulheres ocupam cargos de liderança em federações e clubes, atuando não só como atletas, mas como organizadoras, treinadoras e influenciadoras dentro do tiro esportivo. A tendência é clara: o número de praticantes vai continuar crescendo, impulsionado pela representatividade, pela ampliação do acesso e pela visibilidade de atletas de destaque. O futuro é promissor — e cada disparo dado por uma mulher é mais um passo em direção à igualdade no esporte. Conclusão A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), observa que o avanço das mulheres no tiro esportivo representa uma transformação não apenas no esporte, mas na sociedade como um todo. Da luta por espaço nas Olimpíadas às conquistas atuais em solo nacional, as mulheres têm mostrado que talento, precisão e foco não têm gênero. Mais do que praticar um esporte, elas estão ajudando a redefinir os limites da modalidade. Com mais incentivos, reconhecimento e apoio institucional, o cenário só tende a se tornar mais justo e inclusivo. Que mais mulheres descubram no tiro esportivo uma paixão, uma ferramenta de crescimento e uma forma legítima de ocupar espaços antes negados. O alvo está traçado — e elas estão acertando em cheio. Para saber mais sobre mulheres no tiro esportivo, acesse: https://www.linade.com.br/mulheres-no-tiro-esportivo-um-exemplo-de-superacao-e-determinacao/
Transporte de armas: como funciona a Guia de Tráfego e por que é essencial
31 MAR 2025
Para quem atua como colecionador, atirador desportivo ou caçador (CAC), saber como transportar uma arma de fogo de forma legal não é apenas uma formalidade — é uma obrigação. Com a entrada em vigor do Decreto nº 11.615/2023 e da Portaria nº 166/2023 do Comando Logístico (Colog), a regulamentação dessa prática passou por atualizações importantes, que exigem atenção redobrada por parte de quem se desloca com armamento dentro do país. O transporte de armas no Brasil não é livre, mas controlado, documentado e vinculado a uma autorização específica: a Guia de Tráfego (GT). Conhecer as exigências legais e entender como funciona a emissão desse documento é essencial para garantir segurança jurídica durante o deslocamento. O que é a Guia de Tráfego (GT)? A Guia de Tráfego é um documento expedido pelo Comando do Exército, destinado exclusivamente aos CACs que precisam transportar armas de fogo. Ela autoriza o deslocamento de armas desmuniciadas, acompanhadas da respectiva munição em compartimento separado, dentro dos limites do território nacional. A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), salienta que a GT não é um porte de arma. A arma transportada não pode estar carregada, nem pronta para uso. A GT apenas permite o transporte em situações específicas, com trajeto e finalidade previamente autorizados. Em quais situações a GT é necessária? A GT pode ser solicitada em diferentes contextos, desde o deslocamento até o clube de tiro até mudanças de endereço de acervo. Veja as principais finalidades previstas: Treinamentos e competições: Atiradores desportivos precisam da GT para levar suas armas do acervo cadastrado ao local de prática ou campeonato. Manutenção e conserto: Caso a arma precise de ajustes, a GT autoriza o transporte até o armeiro credenciado. Caça autorizada: No caso de abate controlado de espécies exóticas, a GT deve ser acompanhada da autorização do IBAMA. Transferência de acervo: Quando o atirador muda de residência e precisa deslocar seu armamento para o novo endereço. A validade da GT varia de acordo com a finalidade, podendo durar de um mês a até um ano. O uso do documento é limitado ao trajeto autorizado e à finalidade indicada na solicitação. Como emitir a Guia de Tráfego? Para solicitar a GT, o interessado deve estar com sua documentação em dia. Os requisitos básicos são: Certificado de Registro (CR) ativo; CRAF (Certificado de Registro de Arma de Fogo) da arma a ser transportada; Endereço do acervo atualizado no sistema do Exército; Comprovação da finalidade do transporte, como inscrição em evento ou autorização para caça. A solicitação pode ser feita por meio digital, e o documento deve estar sempre acessível durante o transporte, seja em formato impresso ou eletrônico, para apresentação em eventuais fiscalizações. O que a legislação diz — e o que acontece em caso de infração? A regulamentação sobre transporte de armas no Brasil é clara e rigorosa. Qualquer deslocamento fora das regras pode resultar em sanções severas. Entre as penalidades previstas estão: Apreensão da arma e da munição envolvida; Suspensão ou cancelamento do CR do atirador; Punições criminais, com base no Estatuto do Desarmamento. Outro ponto essencial: transportar armas carregadas é proibido, mesmo com a GT válida. Isso significa que a arma deve estar completamente descarregada, sem munição na câmara ou carregador acoplado. Caso contrário, o indivíduo pode responder por porte ilegal de arma, o que pode gerar até pena de prisão. Trajeto autorizado: sem desvios Um detalhe que muitos esquecem é que a GT é válida apenas para o trajeto descrito no documento. Isso significa que o CAC deve sair do ponto A e seguir diretamente para o ponto B, sem desvios injustificados. O trajeto deve ser feito com responsabilidade, de forma objetiva e sem paradas fora do planejado. Caso ocorra uma abordagem durante o transporte, qualquer irregularidade pode gerar consequências sérias. Por isso, é importante que o deslocamento aconteça com pleno conhecimento das regras e da documentação exigida. Conclusão Transportar uma arma no Brasil, mesmo para quem está regularizado como CAC, exige mais do que boa vontade — exige atenção, planejamento e respeito à legislação. A Guia de Tráfego é o documento que assegura que esse transporte seja feito de forma legal e segura. Antes de qualquer deslocamento, é fundamental verificar a validade do CR, manter o endereço do acervo atualizado e garantir que a GT esteja em mãos. Mais do que evitar penalidades, isso demonstra responsabilidade e comprometimento com a prática legal do tiro esportivo, da caça ou do colecionismo. Para saber mais sobre transporte de armas, acesse: https://areacac.com.br/guia-de-trafego-para-armas-de-fogo-cac/ https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-guia-de-transito-para-o-transporte-de-arma-de-fogo
Carabina de pressão: entenda os tipos, as vantagens e aplicações
28 MAR 2025
As carabinas de pressão conquistaram espaço definitivo entre os amantes do tiro esportivo, praticantes recreativos e atiradores iniciantes. Essas armas oferecem uma excelente alternativa para quem deseja treinar pontaria, postura e controle sem a complexidade legal e os custos envolvidos no uso de armas de fogo. Leves, silenciosas e precisas, as carabinas de pressão utilizam ar ou gás comprimido, em vez de pólvora, para impulsionar o projétil — o que resulta em menor recuo, manutenção simples e operação bastante segura. É por esses e outros motivos que as carabinas de pressão estão presentes em clubes de tiro, competições formais, treinos técnicos e até como passatempo familiar. Seu manuseio favorece o desenvolvimento de habilidades fundamentais no tiro, tornando-as a porta de entrada ideal para quem deseja mergulhar no esporte com responsabilidade e técnica. Como funciona uma carabina de pressão? O princípio de funcionamento é direto e eficiente: ao acionar o gatilho, um mecanismo libera o ar ou gás comprimido armazenado em uma câmara, impulsionando o projétil — geralmente um chumbinho de pequeno calibre. A energia gerada varia conforme o sistema adotado, o que influencia diretamente no recuo, alcance e precisão. Por serem armas longas, as carabinas são apoiadas no ombro, proporcionando maior estabilidade. Os calibres mais comuns são 4,5 mm (maior velocidade e precisão) e 5,5 mm (mais impacto). Há também o calibre 6,35 mm, indicado para atiradores experientes que buscam potência superior. Tipos de sistemas: o que muda entre os modelos? O que diferencia uma carabina da outra, além do calibre, é o sistema de propulsão. Existem quatro tecnologias principais no mercado, cada uma com suas vantagens e aplicações: 1. Mola helicoidal É o sistema mais clássico e econômico. Ao engatilhar, uma mola metálica é comprimida e, ao disparar, ela se expande, liberando o ar que impulsiona o projétil. É uma opção robusta e acessível, ideal para iniciantes. Porém, tende a apresentar maior vibração e recuo, o que pode dificultar a precisão em disparos mais técnicos. 2. Gás RAM (Nitro) Uma evolução do sistema de mola, substitui a peça metálica por um pistão com gás nitrogênio pressurizado. O resultado é uma arma mais suave no disparo, com menor vibração e ruído, além de maior durabilidade. É uma excelente escolha para quem já tem alguma experiência e deseja mais conforto e desempenho. 3. CO2 Modelos que utilizam cilindros descartáveis de dióxido de carbono (CO2) são muito populares entre usuários recreativos. Leves e práticas, não exigem o rearme manual a cada disparo, oferecendo mais fluidez durante o uso. No entanto, têm potência limitada e autonomia reduzida, sendo ideais para treinos leves e uso casual. 4. PCP (Pre-Charged Pneumatic) As carabinas PCP representam o topo da linha em tecnologia de pressão. Funcionam com um reservatório de ar comprimido recarregável, que garante múltiplos disparos com precisão extrema e recuo praticamente inexistente. São preferidas por atiradores profissionais e competidores, mas exigem investimento mais alto e o uso de bomba manual, compressor ou cilindros para recarga. Legalidade e uso no Brasil No território brasileiro, o uso de carabinas de pressão é regulamentado pelo Decreto nº 11.615/2023, atualizado pelo Decreto nº 12.345/2024. Esses dispositivos classificam como arma de pressão de uso permitido qualquer modelo com calibre de até 6,35 mm, seja qual for o sistema (mola, gás, CO2 ou PCP). Modelos com calibres superiores são considerados de uso restrito, exigindo autorização especial. Para as demais carabinas, não é necessário registro formal para posse ou uso recreativo. Entretanto, atiradores com Certificado de Registro (CR) podem apostilar suas carabinas, principalmente quando há intenção de participar de campeonatos e eventos oficiais. Como escolher a carabina ideal? Antes de comprar sua primeira (ou próxima) carabina, é importante avaliar o que você espera dela. O nível de experiência, o objetivo com o equipamento e o orçamento são fatores determinantes para uma boa escolha. Iniciantes se beneficiam com modelos de mola helicoidal, que são simples, acessíveis e exigem pouca manutenção. Para quem pratica com frequência, o Gás RAM é uma opção mais confortável e com maior vida útil. Se o objetivo for tiro recreativo casual, sem exigência de alta potência, os modelos a CO2 oferecem praticidade e excelente manuseio. Já quem busca máxima precisão e desempenho competitivo deve considerar os modelos PCP, apesar do investimento adicional e da necessidade de acessórios para recarga. Também é essencial observar detalhes como peso, ergonomia, tipo de mira (aberta ou com luneta) e facilidade de transporte, para garantir uma experiência completa e satisfatória. Conclusão As carabinas de pressão são versáteis, seguras e acessíveis — características que as tornam uma excelente escolha para diversas finalidades dentro do mundo do tiro. Com uma variedade de modelos e tecnologias disponíveis, é possível encontrar a carabina ideal para cada perfil de usuário, seja para lazer, treinamento técnico ou competição de alto nível. Mais do que uma simples ferramenta, a carabina de pressão é um instrumento de desenvolvimento pessoal, que estimula o controle, a disciplina e a precisão. Com uso consciente, prática contínua e respeito às leis, qualquer pessoa pode encontrar nesse universo uma atividade gratificante e segura. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Arsenal Combat, de Palmas (TO)! Para saber mais sobre carabinas de pressão, acesse: https://blog.lazereaventura.com.br/carabinas-de-pressao-custo-beneficio/
Conheça as maiores competições internacionais de tiro esportivo
26 MAR 2025
O tiro esportivo é uma modalidade que combina técnica, precisão e controle emocional, sendo um dos esportes mais antigos com disputas de competições internacionais. Desde sua introdução nos Jogos Olímpicos de 1896, o esporte evoluiu significativamente, incorporando novas modalidades e ganhando espaço em competições de grande prestígio ao redor do mundo. Atualmente, os principais campeonatos internacionais de tiro esportivo reúnem os melhores atiradores do mundo, testando suas habilidades em eventos que vão desde provas olímpicas e mundiais até torneios regionais e categorias juniores. O calendário do tiro esportivo é repleto de eventos organizados pela International Shooting Sport Federation (ISSF), principal entidade reguladora do esporte. A seguir, neste artigo da loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), feito especialmente para você, exploramos as maiores competições internacionais de tiro esportivo, seus formatos, importância e impacto na cena esportiva global. Jogos Olímpicos: o prestígio do tiro esportivo na maior competição do mundo Os Jogos Olímpicos são a principal referência esportiva global, e o tiro esportivo está presente no evento desde sua primeira edição, em Atenas-1896. Atualmente, há 15 provas oficiais divididas entre as categorias pistola, rifle e tiro ao prato, sendo disputadas nas versões masculina, feminina e mista. As provas são disputadas sob altíssimo nível técnico, reunindo atiradores de elite de todo o mundo, muitos dos quais já se destacaram em competições prévias, como os Campeonatos Mundiais e Copas do Mundo da ISSF. Além de ser uma vitrine para o esporte, a participação olímpica é o sonho de qualquer atleta de tiro esportivo, consolidando carreiras e elevando a modalidade ao grande público. Campeonato Mundial da ISSF: a disputa máxima do tiro esportivo O Campeonato Mundial da ISSF é o evento mais importante fora das Olimpíadas, organizado pela International Shooting Sport Federation (ISSF) desde 1907. Assim como os Jogos Olímpicos, essa competição ocorre a cada quatro anos, mas diferentemente da competição olímpica, abrange um número ainda maior de modalidades, incluindo provas não olímpicas. Enquanto os Jogos Olímpicos possuem 15 eventos de tiro, o Campeonato Mundial adiciona provas como: Rifle de 300m Pistola de 50m Alvo de Corrida de 50m e 10m Target Sprint – modalidade que combina corrida e tiro A competição recebe atletas de todas as categorias, incluindo juniores, permitindo o desenvolvimento de novos talentos no esporte. Em 2025, o evento será realizado em Malakasa, na Grécia (Espingarda), e no Cairo, no Egito (Rifle/Pistola). Essa será a primeira vez que a Grécia sediará o Campeonato Mundial, enquanto o Cairo recebe novamente a competição após o sucesso da edição de 2022. Copa do Mundo da ISSF: a série global de competições A Copa do Mundo da ISSF é uma série de eventos organizados anualmente pela ISSF e serve como preparação essencial para os Jogos Olímpicos e para o Campeonato Mundial. Os atiradores competem em vários continentes, acumulando pontos e buscando classificação para a Final da Copa do Mundo, um dos torneios mais exclusivos da modalidade. O circuito de 2025 inclui etapas em Buenos Aires (Argentina), Lima (Peru), Munique (Alemanha) e Ningbo (China). Além disso, eventos da ISSF World Cup Shotgun serão realizados em Nicósia (Chipre) e Lonato del Garda (Itália), dois locais tradicionais para essa categoria. Ao final da temporada, os melhores atiradores das diversas etapas disputam a Final da Copa do Mundo da ISSF, cujas datas e local ainda não foram definidos para 2025. Essa final reúne apenas os melhores classificados, tornando-se um verdadeiro embate entre os grandes nomes do tiro esportivo mundial. Campeonato Europeu e Asiático de Tiro Esportivo Além das competições organizadas pela ISSF, há eventos regionais de extrema relevância. O Campeonato Europeu de Tiro Esportivo é um dos torneios mais tradicionais, contando com modalidades como Rifle de 300m, Pistola de 50m e Tiro ao Prato. Em 2025, a competição será realizada em Chateauroux, na França, entre julho e agosto. Já o Campeonato Asiático de Tiro Esportivo, que reúne os melhores atiradores do continente, será realizado em Shymkent, no Cazaquistão, durante o mês de agosto. Esses eventos são fundamentais para a classificação olímpica, além de consolidarem novas promessas do esporte. Copa do Mundo Júnior da ISSF: a formação de novos talentos O futuro do tiro esportivo passa pela Copa do Mundo Júnior da ISSF, evento dedicado a jovens atletas que desejam se destacar e construir suas carreiras internacionais. A edição de 2025 será realizada em Suhl, na Alemanha, de 19 a 27 de maio, reunindo as principais promessas do tiro esportivo mundial. Esse evento é essencial para revelar novos talentos, permitindo que atiradores juniores adquiram experiência internacional antes de ingressarem nas competições adultas. ISSF Grand Prix e Target Sprint: novidades e variedades no esporte Para diversificar as competições, a ISSF também organiza eventos como o ISSF Grand Prix, que inclui provas de Carabina de Ar 10m e Pistola de Ar 10m, e o Target Sprint, modalidade híbrida introduzida em 2013, que combina corrida de média distância e tiro de carabina de pressão. Esses eventos são menos tradicionais, mas ajudam a expandir o alcance do esporte, atraindo novos praticantes e promovendo maior diversidade dentro do tiro esportivo. Importância das competições internacionais de tiro esportivo A realização de competições de alto nível é fundamental para o crescimento do tiro esportivo. Esses eventos não apenas coroam os melhores atiradores do mundo, mas também: Impulsionam o desenvolvimento do esporte em diferentes países. Criam oportunidades para novos talentos emergirem no cenário global. Atraem investimentos e avanços tecnológicos para o setor. Aumentam a visibilidade do tiro esportivo, tornando-o mais acessível ao público. Com o apoio da ISSF e das federações regionais, o tiro esportivo continua a crescer e evoluir, consolidando-se como uma das modalidades mais técnicas e desafiadoras do mundo esportivo. Conclusão O tiro esportivo é um dos esportes mais exigentes e prestigiados no cenário internacional. As competições como Jogos Olímpicos, Campeonato Mundial da ISSF e Copa do Mundo da ISSF são essenciais para testar a habilidade dos melhores atiradores do planeta, enquanto torneios como Copa do Mundo Júnior e Campeonatos Regionais ajudam a moldar as futuras gerações do esporte. Com um calendário repleto de eventos para 2025, o tiro esportivo promete mais emoção, competitividade e novos recordes, reafirmando seu papel como um dos esportes mais técnicos e respeitados do mundo. Seja para os atletas que sonham com a glória ou para os espectadores apaixonados pelo esporte, as competições internacionais de tiro esportivo continuam a escrever novas páginas de história e superação! Para saber mais sobre competições internacionais de tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/calendario/2025/?area=&tipo=&ranking= https://www-issf--sports-org.translate.goog/news/4530?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=sge&_x_tr_hist=true
Tudo sobre caça legal no Brasil: regras, tipos e exigências
24 MAR 2025
No Brasil, a caça é um tema que envolve debates intensos, sobretudo pelas implicações ambientais, legais e sociais que carrega. Embora a imagem da caça esteja muitas vezes associada ao lazer em outros países, por aqui ela é uma atividade fortemente restrita, permitida apenas em circunstâncias específicas. Este conteúdo produzido pela loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), especialmente para você, apresenta um panorama das normas que regem a caça em território nacional, os critérios para autorização e as mudanças recentes que alteraram a dinâmica da atividade. Como é regulamentada a caça no Brasil A legislação brasileira veta a prática da caça comercial e esportiva. No entanto, existem duas situações excepcionais em que a atividade é legalmente autorizada: a caça excepcional e a caça de subsistência. Ambas exigem o cumprimento de requisitos legais e autorizações expedidas por órgãos como o Ibama e o Comando do Exército. O que é a caça excepcional A caça excepcional é permitida quando há necessidade de controle de fauna exótica invasora que prejudica ecossistemas, lavouras ou representa risco à fauna nativa. Um caso emblemático é o do javali-europeu, animal que representa uma ameaça ambiental e econômica em várias regiões do país. Conforme o Decreto nº 11.615, de 21 de julho de 2023, o interessado em obter a autorização deve apresentar: Documento emitido pelo Ibama que comprove a necessidade da caça; Delimitação do perímetro onde a atividade será realizada; Consentimento formal dos proprietários das terras envolvidas; Registro no Exército específico para caça excepcional; Descrição das armas e munições, respeitando o limite de até seis armas (máximo de duas de uso restrito) e 500 munições por arma ao ano. O não cumprimento dessas condições pode resultar em punições e perda do direito à autorização. A caça de subsistência Essa modalidade de caça é reservada a moradores de áreas rurais que dependem da atividade para sua alimentação e a de suas famílias. Segundo o artigo 40 do mesmo decreto, são exigidas as seguintes condições: Ter mais de 25 anos; Viver em zona rural; Não possuir antecedentes criminais. A legislação só permite o uso de armas de tiro simples, com alma lisa e calibre igual ou inferior a 16. O emprego dessa arma fora da finalidade de subsistência configura crime, conforme previsto no Estatuto do Desarmamento. Também é obrigatório portar a Guia de Tráfego Especial (GTE) e a autorização de abate emitida pelo Ibama. Sem esses documentos, o caçador poderá ser acusado de porte ilegal de arma de fogo. O javali-europeu e a necessidade de controle A espécie invasora Sus scrofa, o javali-europeu, tem causado estragos em diversas áreas do território nacional. Os danos vão desde a destruição de plantações e cercas até o ataque a criações, além da competição com espécies silvestres por recursos naturais. Como a erradicação total é impraticável, a caça controlada tornou-se a medida mais viável para minimizar seu impacto. A suspensão temporária das autorizações de abate pelo Ibama, ocorrida em 2023, gerou queixas de produtores, que relataram perdas severas. Com a retomada das permissões em dezembro, novas exigências foram impostas, como: Autorização por escrito do dono da terra, registrada em cartório; Cadastro da propriedade no CAR (Cadastro Ambiental Rural); Comprovação de saúde e vacinação dos cães utilizados, com validade de 30 dias; Redução do tempo de validade do registro do caçador, de dez para três anos. Conservação e impacto ambiental A caça irrestrita é proibida no Brasil por sua ameaça à biodiversidade. Entretanto, a regulamentação dos dois tipos permitidos visa equilibrar a preservação ambiental com a realidade das comunidades rurais e os desafios causados por espécies invasoras. No caso dos javalis, o controle populacional evita a disseminação de doenças entre animais domésticos e limita os prejuízos econômicos. Estudos apontam que, sem o devido controle, a população desses animais cresce rapidamente, agravando ainda mais a situação. Encerramento: regras rígidas, impactos reais A caça no Brasil é uma prática altamente regulada, moldada pela necessidade de proteção da fauna e pelo impacto real sobre a agricultura e as comunidades rurais. O controle do javali, por exemplo, é fundamental, mas esbarra em entraves burocráticos que dificultam a ação de caçadores e proprietários de terras. O cumprimento rigoroso das normas é essencial para a legalidade da atividade e para garantir sua efetividade. A constante avaliação dessas políticas será crucial para enfrentar os desafios que envolvem a fauna invasora e a conservação ambiental. Para saber mais sobre caça no Brasil, acesse: https://advambiental.com.br/artigo/caca-e-manejo-de-javali-javaporco/ https://legalmentearmado.com.br/blog/principais-duvidas-sobre-a-caca-de-javali
Qual calibre escolher? Conheça as opções e suas aplicações
21 MAR 2025
Quando se fala em armas de fogo, um dos aspectos mais relevantes é o calibre da munição. Esse fator determina não apenas o desempenho do disparo, mas também sua precisão, potência e recuo. Compreender as diferenças entre os calibres é essencial para atiradores esportivos, profissionais da segurança e caçadores, pois a escolha correta influencia diretamente na experiência de tiro. Este artigo da loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), foi feito especialmente para te ajudar a compreender melhor sobre o assunto. O que é calibre e como é medido? O calibre corresponde ao diâmetro interno do cano da arma e, consequentemente, ao diâmetro do projétil disparado. A medição pode seguir diferentes padrões, sendo expressa em polegadas ou milímetros, dependendo da nomenclatura adotada pelo fabricante. De forma geral, um calibre maior implica em mais energia e impacto ao atingir um alvo, mas também pode resultar em um recuo mais intenso. Calibre nominal x Calibre real Calibre nominal: Termo utilizado pelos fabricantes para classificar munições, padronizado por instituições como a SAAMI (Sports Arms and Ammunition Manufacturers' Institute). Calibre real: Medida exata do diâmetro interno do cano, que pode variar conforme o ponto de aferição e o tipo de raiamento da arma. Principais sistemas de medição de calibre Existem três sistemas amplamente utilizados para classificar os calibres de munição: Sistema métrico: Comum na Europa e Brasil, usa milímetros (exemplo: 9x19mm, 5,56x45mm). Sistema inglês: Utiliza frações de polegada (exemplo: .375 Holland & Holland Magnum, .454 Casull). Sistema americano: Emprega centésimos de polegada (exemplo: .45 ACP, .40 S&W, .38 Special). Famílias de calibres e suas aplicações Os calibres podem ser agrupados em famílias conforme suas dimensões e características. Algumas das mais conhecidas incluem: Família .22 (5,5mm) – Abrange munições como .22 Short, .22 Long Rifle (LR) e .22 Magnum. São comuns em tiro esportivo, treinamento e controle de pragas. Família .30 (7,62mm) – Inclui calibres como .30 Carbine, 7,62x39mm, 7,62x51mm (.308 Winchester) e .30-06 Springfield, sendo amplamente usados em fuzis militares e de caça. Família .38 (9mm) – Envolve calibres populares como .38 Special, .357 Magnum, 9x19mm (9mm Parabellum) e .357 SIG, bastante empregados em revólveres e pistolas. Família .50 (12,7mm) – Representada pelo .50 Action Express (AE), encontrado na pistola Desert Eagle, e pelo .50 BMG, utilizado em metralhadoras pesadas e rifles de precisão. Impacto do calibre no desempenho da arma Diferentes calibres impactam diretamente no funcionamento da arma e na experiência do usuário. Os principais fatores influenciados pelo calibre são: Potência: Disparos de calibres maiores transferem mais energia ao alvo. Por exemplo, o .50 BMG é extremamente potente, enquanto o .22 LR possui energia reduzida. Recuo: Armas de maior calibre tendem a gerar mais recuo, o que pode exigir maior controle do atirador. Precisão: Calibres menores, como o 5,56x45mm, oferecem alta precisão a longas distâncias. Capacidade do carregador: Armas com munição de menor calibre geralmente comportam mais projéteis no carregador, aumentando a autonomia de disparo. Regulamentação de calibres no Brasil A legislação brasileira impõe restrições para determinados calibres, principalmente com base na energia do disparo e no potencial destrutivo da munição. Alguns exemplos de calibres restritos incluem: Armas de porte: Munições com energia superior a 407 joules, como 9mm, .40 S&W e .357 Magnum. Armas longas: Munições que excedem 1.620 joules de energia, como .308 Winchester e .223 Remington. Munições especiais: Projéteis perfurantes, incendiários, explosivos e cartuchos de espingardas acima de 12GA ou semiautomáticas também são regulamentados. O acesso a esses calibres exige autorização do Exército Brasileiro e o cumprimento de requisitos específicos. Conclusão A escolha do calibre certo depende do objetivo do usuário, seja para defesa pessoal, prática esportiva, caça ou uso profissional. Conhecer as diferenças entre os calibres permite fazer uma escolha mais segura e eficiente. Além disso, é fundamental estar atento às normas e buscar treinamento adequado para garantir um manuseio responsável da arma, acrescenta a loja Arsenal Combat. Aproveite a oportunidade e venha conhecer nosso produtos! Para saber mais sobre calibres de munições, acesse: https://infoarmas.com.br/entendendo-as-familias-de-calibres/ https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos#:~:text=Segundo%20o%20que%20determina%20o,classificados%20como%20de%20uso%20restrito
Dicas de acessórios para melhorar sua experiência no tiro esportivo; veja
19 MAR 2025
O tiro esportivo é uma modalidade que exige concentração, técnica e equipamentos adequados. Além da habilidade do atirador, os acessórios desempenham um papel fundamental na precisão, na segurança e na conservação do armamento. Desde itens de proteção até ferramentas de manutenção, cada detalhe pode impactar diretamente no desempenho do praticante. Equipamentos de proteção: garantindo segurança durante a prática A segurança é prioridade para qualquer atirador, independentemente da experiência. Dois acessórios indispensáveis nesse quesito são óculos de proteção e abafadores de ruído. Óculos de proteção: Essenciais para evitar lesões oculares, eles protegem contra resíduos de pólvora e fragmentos de projéteis. Modelos de policarbonato são os mais recomendados devido à sua resistência a impactos. Abafadores de ruído: O som dos disparos pode causar danos auditivos permanentes. O uso de abafadores eletrônicos ou protetores auriculares reduz a exposição ao ruído intenso, garantindo conforto e segurança durante o treino. Transporte e armazenamento: protegendo seu equipamento Manter as armas e acessórios protegidos durante o transporte e o armazenamento é essencial para preservar sua durabilidade e segurança. Cases e bolsas de transporte: Modelos acolchoados ou rígidos evitam impactos e protegem contra poeira e umidade, sendo ideais para quem se desloca com frequência. Armários e cofres: O armazenamento correto é essencial para cumprir normas de segurança e evitar acessos indevidos. Cofres reforçados garantem proteção adicional. Manutenção e limpeza: garantindo a longevidade da arma Um armamento bem cuidado tem melhor desempenho e vida útil prolongada. O uso de um kit de limpeza adequado ajuda a remover resíduos e manter as partes móveis funcionando corretamente. Os kits de limpeza geralmente incluem: Hastes de limpeza específicas para cada calibre. Escovas para remoção de resíduos acumulados no cano. Óleo lubrificante para reduzir o atrito e evitar corrosão. A falta de manutenção pode comprometer a precisão e até levar a falhas mecânicas, tornando a limpeza regular essencial para qualquer atirador esportivo. Acessórios para precisão: miras, estabilizadores e suportes A precisão nos disparos depende da técnica do atirador e dos acessórios utilizados. Entre os principais equipamentos que auxiliam na pontaria estão: Miras e lunetas: Ajustáveis para compensar fatores externos, como vento e distância, elas aumentam a precisão do disparo. Bipés e suportes: Reduzem vibrações e estabilizam a arma, fundamentais para atiradores que praticam tiro de longa distância. Sacos de apoio e almofadas: Ajudam na postura do atirador, garantindo tiros mais consistentes. Alvos de treinamento: desenvolvendo a habilidade O uso de alvos específicos para prática permite aprimorar a mira e melhorar a regularidade dos disparos. Alvos convencionais: Impressos em papel ou cartolina, são ideais para treinos básicos. Alvos eletrônicos: Indicam o impacto do projétil em tempo real, possibilitando uma análise detalhada do desempenho do atirador. Alvos reativos: Modificam a cor ou emitem som ao serem atingidos, proporcionando um retorno imediato ao atirador. Roupas e equipamentos especiais A vestimenta utilizada no tiro esportivo também pode influenciar na estabilidade e na precisão dos disparos. Entre os acessórios mais recomendados estão: Roupas confortáveis e ajustadas: Garantem mobilidade sem comprometer a firmeza da postura. Luvas especiais: Melhoram a aderência e o controle da arma, reduzindo impactos do recuo. Cintos e coldres ajustáveis: Essenciais para competições dinâmicas, como o IPSC, permitindo acesso rápido à arma sem comprometer a segurança. Conclusão Os acessórios no tiro esportivo desempenham um papel decisivo na segurança, na precisão e no conforto do atirador. Desde equipamentos de proteção até dispositivos que aprimoram a estabilidade dos disparos, investir nos itens adequados pode fazer toda a diferença para iniciantes e profissionais. Escolher os acessórios corretos de acordo com a modalidade praticada permite que o atirador desenvolva suas habilidades e garanta uma experiência segura e eficiente no esporte, reitera a loja Arsenal Combat, de Palmas (TO). Para saber mais sobre acessórios essenciais para a prática do tiro esportivo, acesse: https://blog.invictus.com.br/equipamentos-para-clube-de-tiro-um-guia-completo/ https://tacticalplace.com.br/blogs/informacoes-relevantes/conheca-os-equipamentos-necesarios-para-a-pratica-de-tiro-esportivo
Manutenção de armas: guia completo para conservação e segurança
17 MAR 2025
A manutenção regular de armas de fogo é essencial para garantir seu funcionamento seguro e prolongar sua durabilidade. Além de evitar falhas operacionais, a limpeza adequada impede a corrosão, remove resíduos acumulados e permite uma inspeção detalhada dos componentes internos. Este guia da loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), apresenta um passo a passo completo para manutenção eficiente de armas de fogo, abordando desde a desmontagem até a correta lubrificação. Por que a manutenção de armas é fundamental? Negligenciar a limpeza pode comprometer a segurança e o desempenho da arma. O acúmulo de pólvora e detritos internos pode causar falhas no disparo, dificultar o funcionamento do mecanismo e levar ao desgaste prematuro de componentes críticos. A umidade também é um fator de risco, pois pode provocar corrosão, comprometendo a integridade estrutural da arma. A realização de manutenções regulares garante que o armamento esteja sempre em condições ideais de uso, promovendo maior precisão e confiabilidade. Passo a passo para a limpeza e manutenção 1. Verificação de segurança Antes de iniciar qualquer procedimento, certifique-se de que a arma está descarregada. Remova o carregador, esvazie a câmara e inspecione visualmente para garantir que não há munição no equipamento. 2. Desmontagem correta A desmontagem deve ser feita conforme as especificações do fabricante. Muitas armas permitem um desmonte básico sem necessidade de ferramentas especializadas. Forçar partes ou desmontar além do recomendado pode comprometer o funcionamento do armamento. 3. Remoção de resíduos Com o uso de escovas e flanelas apropriadas para o calibre da arma, remova qualquer resíduo de pólvora, sujeira ou umidade. Evite materiais abrasivos que possam danificar os componentes internos. 4. Aplicação de solventes e lubrificantes Os solventes ajudam a dissolver o acúmulo de resíduos metálicos e pólvora. Após a limpeza, aplique uma camada fina de lubrificante nas partes móveis da arma para reduzir o atrito e prevenir o desgaste excessivo. 5. Remontagem e teste Após a limpeza, a arma deve ser remontada corretamente. Teste os mecanismos para garantir que todos os componentes estejam operando de maneira adequada. Dicas adicionais para a conservação da arma Evite lubrificação excessiva: O excesso de óleo pode atrair poeira e detritos, prejudicando o funcionamento do mecanismo. Armazene a arma em local seco: A umidade é uma das principais causas de corrosão. Utilizar sílica ou dessecantes no cofre pode ajudar a manter o ambiente controlado. Realize inspeções regulares: Mesmo sem uso frequente, é recomendável realizar limpezas periódicas para evitar acúmulo de sujeira. Qual a frequência ideal para a manutenção? A periodicidade da manutenção depende do uso da arma: Uso frequente: Armas utilizadas regularmente devem ser limpas após cada sessão de tiro. Uso esporádico: Se a arma for guardada por longos períodos, é importante limpá-la a cada dois meses para evitar corrosão e acúmulo de poeira. Conclusão A manutenção preventiva é essencial para qualquer proprietário de arma de fogo. Além de preservar o equipamento, evita falhas que podem comprometer a segurança do usuário. Seguir as melhores práticas de limpeza, lubrificação e armazenamento garante maior confiabilidade e longevidade ao armamento. Ao adotar esses cuidados, o dono da arma reforça seu compromisso com a segurança e com o manuseio responsável do armamento. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Arsenal Combat! Para saber mais sobre manutenção e limpeza adequada de armas, acesse: https://infoarmas.com.br/boas-praticas-na-manutencao-da-arma-de-fogo/ https://wtm.inf.br/armas-de-fogo/como-voce-cuida-da-sua-arma/
A segurança começa no armazenamento: como guardar armas corretamente
14 MAR 2025
O armazenamento seguro de armas de fogo é uma das responsabilidades mais importantes de qualquer proprietário. Mais do que uma simples precaução, guardar uma arma corretamente protege vidas, evita acidentes e impede acessos indevidos. Além disso, a legislação brasileira exige que as armas sejam armazenadas de maneira segura, garantindo que apenas pessoas autorizadas possam manuseá-las. Este artigo, produzido pela loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), aborda as melhores práticas para garantir que seu armamento esteja guardado corretamente, respeitando normas e prevenindo riscos. A importância da guarda segura de armas Manter uma arma de fogo bem armazenada significa reduzir consideravelmente os riscos associados à sua posse. Um armazenamento inadequado pode levar a tragédias, incluindo disparos acidentais e furtos. Crianças, por exemplo, são naturalmente curiosas e podem tentar acessar uma arma caso ela não esteja protegida corretamente. Além disso, criminosos costumam ter interesse em armas de fogo, tornando essencial sua guarda em locais seguros para evitar que caiam em mãos erradas. Além da questão da segurança, manter o armamento protegido também contribui para a conservação do equipamento. Um armazenamento inadequado pode expor a arma à umidade e ao acúmulo de resíduos, comprometendo seu funcionamento e acelerando seu desgaste. Melhores práticas para armazenamento seguro 1. Escolha um local seguro e discreto O primeiro passo para guardar uma arma corretamente é escolher um local seguro e de difícil acesso para pessoas não autorizadas. Evite deixá-las em gavetas, armários convencionais ou outros locais facilmente acessíveis. O ideal é que o ambiente seja seco e protegido contra variações bruscas de temperatura, pois umidade excessiva pode causar corrosão. 2. Utilize cofres e dispositivos de segurança Investir em um cofre adequado para armas é a maneira mais eficaz de protegê-las. Há diversos modelos no mercado, desde cofres com chave até aqueles com senha eletrônica ou biometria. Além disso, a instalação do cofre em uma parede ou no chão pode aumentar ainda mais a segurança. Critérios essenciais ao escolher um cofre para armas: Construção em aço reforçado para maior resistência; Tamanho adequado para comportar todas as armas e munições; Sistemas de travamento eletrônico ou biométrico; Vedação para controle de umidade, evitando corrosão; Fixação no local para evitar remoção forçada. 3. Armazene munições separadamente Outra prática fundamental é nunca guardar armas carregadas. As munições devem ser armazenadas separadamente, em locais igualmente seguros e protegidos contra umidade. Isso reduz os riscos de acidentes e dificulta o uso da arma por terceiros sem autorização. 4. Medidas adicionais de segurança Além do cofre, algumas medidas complementares ajudam a reforçar a segurança: Travas de gatilho: Impedem o acionamento da arma sem a remoção prévia da trava. Sistemas de monitoramento: Câmeras e alarmes ajudam a prevenir furtos e invasões. Cases rígidos para transporte: Para deslocamentos, utilizar maletas específicas reduz o risco de danos e acessos indevidos. Legislação e normas para armazenamento de armas no Brasil A legislação brasileira determina regras rígidas para a guarda de armas, especialmente para integrantes da categoria CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). De acordo com a Portaria nº 166/2023 do Exército Brasileiro, as principais exigências incluem: Armas devem ser armazenadas desmuniciadas e em cofres metálicos reforçados; O local de armazenamento deve ter piso, paredes e teto de alvenaria; Os cofres precisam possuir trancas reforçadas e sistema de fixação. O não cumprimento dessas regras pode levar a penalidades legais, incluindo apreensão do armamento e perda do direito de posse. Conclusão O armazenamento seguro de armas é uma obrigação de qualquer proprietário responsável. Mais do que uma exigência legal, essa prática garante a segurança da família, protege contra furtos e aumenta a durabilidade do armamento. Utilizar cofres adequados, armazenar munições separadamente e adotar medidas complementares de segurança são ações essenciais para manter um ambiente seguro. Além disso, a conscientização sobre as normas vigentes e a educação dos familiares sobre os riscos das armas são fundamentais para evitar incidentes, conclui a Arsenal Combat. Para saber mais sobre guarda e armazenamento seguro de armas, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/como-guardar-as-armas-de-maneira-segura-em-casa https://www.casadocofre.com/6-dicas-para-guardar-seu-armamento-de-forma-adequada-e-segura/
Canais de tiro esportivo: os melhores criadores de conteúdo no YouTube
12 MAR 2025
O tiro esportivo tem ganhado cada vez mais espaço na internet, principalmente no YouTube e nas redes sociais, onde atiradores, instrutores e especialistas compartilham informações valiosas sobre equipamentos, técnicas de disparo e até mesmo a legislação vigente. Com o crescimento da modalidade e o interesse de novos praticantes, esses canais se tornaram referência para quem deseja aprender mais, seja para aperfeiçoar sua mira, conhecer as regulamentações ou acompanhar as novidades do setor. Seja você um iniciante em busca de conhecimento ou um atirador experiente que deseja se aprofundar, esses criadores de conteúdo são uma excelente fonte de aprendizado e entretenimento. A seguir, a loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), destaca alguns dos principais canais brasileiros sobre tiro esportivo. 1. Samuel Cout – conteúdo técnico e opinião independente Um dos maiores nomes do tiro esportivo no Brasil, o canal Samuel Cout possui 1,58 milhão de inscritos e ultrapassa 430 milhões de visualizações. Seu diferencial está na abordagem técnica e independente, sem vínculo comercial com marcas de armas ou acessórios, garantindo análises imparciais. O canal traz testes detalhados de equipamentos, avaliações técnicas e debates sobre legislação, sempre de forma acessível e educativa. Se você busca informação confiável e bem fundamentada, esse é um dos melhores canais para acompanhar. YouTube: Samuel Cout Instagram: @cout.samuel 2. Diário do Atirador – para atiradores, por atiradores Criado pelo instrutor Thyago Almeida, o Diário do Atirador é referência quando o assunto é armamento civil, defesa pessoal e tiro esportivo. Com 471 mil inscritos e mais de 55 milhões de visualizações, o canal oferece vídeos semanais e lives interativas todas as segundas-feiras às 21h. Além de trazer testes de armas e tutoriais de técnicas de disparo, Thyago compartilha sua experiência como campeão brasileiro de IDSC e IPSC, tornando o conteúdo relevante tanto para novatos quanto para atiradores experientes. YouTube: Diário do Atirador Instagram: @diariodoatirador Site Oficial: diariodoatirador.com.br 3. Papo de Atirador – Informação com Entretenimento Se você busca um canal que mescla informação e descontração, o Papo de Atirador, criado por Eduardo Azeredo, é uma ótima escolha. Com 151 mil inscritos e mais de 14 milhões de visualizações, o canal aborda desde tiro esportivo e defensivo até airsoft e armas de pressão. Os vídeos exploram análises de equipamentos, curiosidades sobre o universo das armas e debates sobre regulamentação. Com um tom mais leve e dinâmico, o canal conquista uma audiência variada, desde iniciantes até profissionais do setor. YouTube: Papo de Atirador Instagram: @papodeatirador Site Oficial: papodeatirador.com 4. Charles Dias Tiro de Pressão – foco no tiro com pressão Para aqueles interessados em carabinas e pistolas de pressão, o canal Charles Dias Tiro de Pressão é um dos mais relevantes do Brasil. Com 124 mil inscritos e mais de 23 milhões de visualizações, o canal de Charles Dias oferece conteúdos detalhados sobre equipamentos, manutenção e técnicas para melhorar a precisão. Seu grande diferencial está na abordagem especializada, ideal para quem busca conhecimento aprofundado no segmento de tiro de pressão, seja para lazer ou competições. YouTube: Charles Dias Tiro de Pressão 5. Família Saldanha – o melhor do IPSC Se o seu interesse está no Tiro Prático, ou IPSC (International Practical Shooting Confederation), o canal Família Saldanha é uma excelente fonte de conhecimento. Com 37,2 mil inscritos, traz conteúdos sobre precisão, velocidade e estratégia, essenciais para quem quer dominar essa modalidade dinâmica do tiro esportivo. Criado por Roberto Saldanha e Jaime Saldanha Jr., grandes nomes do IPSC no Brasil, o canal explora técnicas avançadas, regulamentos e treinos específicos, sendo um guia indispensável para quem deseja evoluir no tiro prático. YouTube: Família Saldanha Instagram: @jaime_saldanhajr 6. Brothers in Arms Brasil – Tiro de Precisão Com uma abordagem técnica e especializada, o canal Brothers in Arms Brasil foca no tiro de precisão a longa distância. Apresentado pelos instrutores Ricardo Caritá e Luiz Gonzaga, ambos com mais de 10 anos de experiência, o canal é referência para quem busca testes de fuzis, análises de equipamentos e técnicas avançadas. Embora tenha um número menor de inscritos (5,3 mil), a qualidade do conteúdo é excepcional, tornando-se um canal indispensável para quem deseja se aprofundar no universo do tiro de precisão. YouTube: Brothers in Arms Brasil Instagram: @brothersinarmsbr Site Oficial: brothersinarmsbrasil.com.br Conclusão Os canais de tiro esportivo no YouTube são essenciais para quem deseja aprender mais sobre o esporte, seja por curiosidade, hobby ou competição. Com conteúdos que vão desde análises técnicas até debates sobre regulamentação, esses criadores se tornaram verdadeiras referências no setor. Se você está começando no tiro esportivo ou quer aprimorar suas habilidades, vale a pena acompanhar e interagir com esses canais, que podem ajudar a melhorar sua técnica, ampliar seus conhecimentos sobre armamento e mantê-lo atualizado com as mudanças no setor. Escolha os canais que mais combinam com o seu perfil e aproveite todo o conhecimento disponível para se tornar um atirador cada vez mais experiente!
Quais são as principais modalidades do tiro esportivo e como funcionam?
10 MAR 2025
O tiro esportivo é um esporte que exige precisão, concentração e controle, essencialmente. Divide-se em diferentes modalidades, cada uma com regras e características específicas. O esporte do tiro pode ser praticado com armas de fogo ou de ar comprimido e segue normas rigorosas de segurança estabelecidas por federações nacionais e internacionais. As provas variam entre modalidades estáticas, focadas exclusivamente na precisão dos disparos, e modalidades dinâmicas, que exigem velocidade, estratégia e reflexos rápidos. A seguir, a loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), te ajuda a conhecer as principais categorias do tiro esportivo. Tiro de precisão: o desafio da exatidão O tiro de precisão é uma das modalidades mais tradicionais do tiro esportivo. O objetivo é atingir o centro do alvo com a máxima exatidão, o que exige controle corporal absoluto, domínio da respiração e acionamento suave do gatilho. Armas utilizadas – Pistolas, carabinas e rifles. Distâncias – Variam entre 10 e 50 metros. Fatores importantes – Estabilidade, paciência e técnicas avançadas. Os atiradores utilizam miras telescópicas ou de ferro, além de munições de alta precisão, sendo um esporte que exige treinamento constante e disciplina. Tiro Prático (IPSC): estratégia e velocidade em ação Diferente do tiro de precisão, o tiro prático, conhecido como IPSC (International Practical Shooting Confederation), é uma modalidade dinâmica que simula situações reais de tiro. Alvos – Fixos e móveis. Critérios de pontuação – Precisão e tempo de resposta. Equipamentos – Pistolas, rifles e espingardas. Os competidores se movimentam entre diferentes obstáculos, decidindo a melhor sequência de disparos para completar o percurso no menor tempo possível. Essa modalidade exige rápida tomada de decisão, condicionamento físico e reflexos apurados. Tiro ao Prato: reflexos e mira rápida No tiro ao prato, os competidores precisam acertar pratos de argila lançados no ar, exigindo velocidade de reação e uma mira extremamente precisa. As principais variações incluem: Fossa Olímpica – Os pratos são lançados aleatoriamente, e o atirador tem dois disparos por prato. Fossa Dublê – Dois pratos lançados ao mesmo tempo, com apenas um tiro permitido para cada. Skeet – Pratos lançados de torres opostas, cruzando-se em um ponto central. Essa modalidade ocorre ao ar livre, sendo considerada uma das mais emocionantes do tiro esportivo. Categorias do Tiro Esportivo As modalidades do tiro esportivo são divididas em três categorias principais, de acordo com o tipo de arma utilizada: Carabina – Usada em provas de extrema precisão, exigindo controle absoluto dos disparos. Pistola – Provas de curta distância, onde a mão dominante tem um papel fundamental. Tiro ao Prato – Foco em alvos móveis e rápida tomada de decisão. Cada categoria exige habilidades específicas, tornando o tiro esportivo acessível para diferentes perfis de atiradores. O esporte pode ser praticado como hobby ou competição, com torneios nacionais e internacionais, incluindo os Jogos Olímpicos. Conclusão O tiro esportivo oferece diferentes modalidades para diferentes perfis de atiradores. Seja para quem busca precisão, estratégia ou ação, esse esporte proporciona desafios únicos e aprimoramento técnico constante. A loja Arsenal Combat te convida a embarcar nessa experiência! Aproveite para conhecer nossos produtos! Independentemente da modalidade escolhida, o tiro esportivo exige disciplina, paciência e treinamento contínuo, garantindo uma experiência desafiadora e recompensadora para todos os praticantes. Para saber mais sobre as modalidades do tiro esportivo, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml
Tiro esportivo em Olimpíadas: tradição, modalidades e precursores do Brasil
07 MAR 2025
O tiro esportivo é uma das modalidades mais tradicionais das Olimpíadas, estando presente desde os primeiros Jogos da Era Moderna, em 1896, e apenas ausente em duas edições: Saint Louis 1904 e Amsterdã 1928. Desde então, evoluiu significativamente, tanto em termos de regulamento quanto na inclusão de mulheres e no aumento da complexidade das provas. Atualmente, o esporte conta com 15 modalidades divididas entre três categorias principais: pistola, carabina e tiro ao prato. História e evolução do tiro esportivo nas Olimpíadas O tiro esportivo tem suas origens nas competições de tiro ao alvo realizadas nas cortes europeias do século XV, bem como nas disputas de caça promovidas nos Estados Unidos durante a colonização. Seu reconhecimento como um esporte estruturado se deu ao longo do século XIX, com a fundação de clubes de tiro que impulsionaram sua popularização. A influência do Barão de Coubertin, idealizador das Olimpíadas modernas e entusiasta do tiro esportivo, foi fundamental para que a modalidade fizesse parte do programa inaugural dos Jogos em Atenas 1896. Nessa primeira edição, cinco modalidades foram disputadas exclusivamente por homens, com a Grécia dominando o quadro de medalhas. As mulheres só passaram a competir em 1968, mas ainda em disputas mistas. Foi apenas em 1984 que categorias exclusivas para o público feminino foram introduzidas. Outro momento marcante para o tiro esportivo nas Olimpíadas foi em 1920, na Antuérpia, quando o Brasil conquistou suas primeiras medalhas na história dos Jogos. Afrânio da Costa garantiu a prata na pistola livre calibre .22, enquanto Guilherme Paraense conquistou o primeiro ouro brasileiro na pistola rápida calibre .38. A equipe brasileira ainda obteve um bronze na pistola livre por equipes. O formato das disputas também evoluiu, variando em quantidade de provas até estabilizar-se nas 15 modalidades atuais, divididas entre provas masculinas, femininas e equipes mistas. Uma das grandes polêmicas históricas do esporte ocorreu nos Jogos de Paris 1900, quando foi realizada a modalidade de tiro ao pombo com animais reais, resultando na morte de centenas de aves e, posteriormente, na substituição pelos atuais pratos de argila. As modalidades do tiro esportivo nas Olimpíadas Atualmente, o tiro esportivo nos Jogos Olímpicos se divide em três categorias principais: pistola, carabina e tiro ao prato. Dentro delas, há diferentes modalidades que variam em distância, tipo de arma, quantidade de disparos e posições exigidas dos atiradores. Pistola As provas de pistola exigem alta precisão, com o atirador utilizando apenas uma mão para realizar os disparos. São disputadas nas distâncias de 10 e 25 metros. Pistola de ar 10 metros (masculino, feminino e equipe mista): O alvo estático tem 15,5 cm de diâmetro, sendo o centro de apenas 11,5 mm. No masculino, são realizados 60 disparos em 1h45; no feminino, 40 disparos em 1h15. Pistola 25 metros (feminino): Disputa exclusivamente feminina, onde as atiradoras realizam 30 disparos de precisão e 30 de velocidade. Pistola de tiro rápido 25 metros (masculino): Com pistola calibre .22, os atiradores devem acertar cinco alvos a 25 metros, em sequências que reduzem gradativamente o tempo. Carabina As provas de carabina exigem maior controle corporal, sendo disputadas em três distâncias e com diferentes posturas de disparo. Carabina de ar 10 metros (masculino, feminino e equipe mista): Com carabinas de ar comprimido, os atiradores devem acertar alvos de 4,5 cm de diâmetro. Carabina 3 posições 50 metros (masculino e feminino): Disputada em três posições (em pé, ajoelhado e deitado), cada atleta realiza 40 disparos por posição no masculino e 20 no feminino. Tiro ao Prato Diferente das categorias anteriores, disputadas em alvos fixos, as provas de tiro ao prato são realizadas ao ar livre, com pratos de argila sendo lançados no ar. Fossa Olímpica (masculino, feminino e equipe mista): Os atletas devem acertar pratos lançados de diferentes posições, sem aviso prévio de trajetória. Skeet (masculino e feminino): Nesse formato, os atiradores se posicionam em oito diferentes locais e precisam acertar os pratos, que podem ser lançados sozinhos ou em pares, sempre em trajetórias predefinidas. O Brasil no tiro esportivo olímpico O Brasil tem uma história significativa no tiro esportivo. As primeiras medalhas do país em Jogos Olímpicos vieram desse esporte, com destaque para a performance de Guilherme Paraense, Afrânio da Costa e toda a equipe em 1920. Depois desse período inicial de conquistas, o Brasil enfrentou uma longa seca de medalhas na modalidade, quebrada apenas nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, quando Felipe Wu conquistou a prata na pistola de ar 10 metros. Esse feito renovou o interesse pelo tiro esportivo no país e incentivou novos atletas a se dedicarem à modalidade. Conclusão O tiro esportivo é um esporte que exige extrema precisão, disciplina e controle emocional, tornando-se uma modalidade fascinante dentro dos Jogos Olímpicos. Com sua longa tradição e evolução ao longo das edições, segue como uma competição de alto nível técnico. Para o Brasil, a história olímpica da modalidade é especialmente significativa, representando as primeiras medalhas do país na história dos Jogos. Com a crescente adesão de novos atiradores e o incentivo gerado pelo último pódio, o futuro do tiro esportivo brasileiro promete continuar evoluindo nos próximos ciclos olímpicos, projeta a loja Arsenal Combat, de Palmas (TO). Para saber mais sobre tiro esportivo nas Olimpíadas, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/olimpiadas/modalidades/tiro-esportivo
Tiro Esportivo: precisão, disciplina e benefícios para a mente
05 MAR 2025
O tiro esportivo é uma modalidade de longa tradição que exige precisão, concentração e disciplina. Presente no programa olímpico desde a primeira edição dos Jogos da Era Moderna, em Atenas, em 1896, essa prática vem evoluindo ao longo dos anos, consolidando-se como um esporte regulamentado e altamente técnico. Além do aspecto competitivo, o tiro esportivo tem sido reconhecido por seus benefícios psicológicos, sendo uma opção para alívio do estresse, conceito que deu origem à chamada tiroterapia. O que é tiro esportivo? O tiro esportivo é uma prática competitiva que envolve disparos de armas de fogo, carabinas ou pistolas de ar comprimido. Os atletas testam sua destreza ao acertar alvos fixos ou móveis em diferentes modalidades. As provas de pistola exigem precisão em curtas e médias distâncias; já as de carabina desafiam os atiradores com disparos de longa distância. O tiro ao prato, por sua vez, demanda reflexos apurados para atingir alvos em movimento. Regulamentação do tiro esportivo no Brasil A prática do tiro esportivo no Brasil está sob a supervisão do Exército, que exige o registro dos atiradores desportivos e o cumprimento de normas específicas. O Decreto Nº 11.615, de 21 de julho de 2023, determina que a atividade seja realizada exclusivamente em entidades de tiro esportivo e restrita a maiores de 18 anos, mediante a concessão do Certificado de Registro (CR). Além disso, os clubes e associações de tiro desempenham um papel fundamental, oferecendo treinamento técnico e infraestrutura para iniciantes e profissionais. Clubes de tiro: ambientes seguros e acessíveis Os clubes de tiro são projetados para oferecer segurança e conforto aos praticantes. Estruturas adequadas, instrutores qualificados e equipamentos bem mantidos são essenciais para garantir um ambiente propício ao aprendizado e à evolução no esporte. Fora dessas instalações, é imprescindível que os atiradores sigam normas rígidas para transporte e armazenamento seguro das armas. Tiroterapia: benefícios além da competição Diante do crescimento do estresse no cotidiano moderno, muitas pessoas estão descobrindo no tiro esportivo uma forma de relaxamento e bem-estar. A tiroterapia consiste na utilização dessa prática como um recurso para aliviar tensões, promovendo equilíbrio emocional e mental. Benefícios da tiroterapia: Aprimoramento da concentração: A busca pela precisão nos disparos desenvolve o foco e a atenção, habilidades úteis para o dia a dia. Redução do estresse e da ansiedade: O envolvimento na prática ajuda a diminuir preocupações externas e promove relaxamento, graças à liberação de endorfina e adrenalina. Melhoria do autocontrole: O tiro esportivo exige disciplina emocional, beneficiando a capacidade de enfrentar situações de alta pressão. Fortalecimento da postura e do equilíbrio físico: A correta manipulação das armas exige controle corporal e estabilidade, fortalecendo a musculatura. Desenvolvimento de reflexos: A necessidade de tomadas rápidas de decisão aprimora a agilidade mental e a resposta a desafios. Conclusão Para além de um esporte de precisão, o tiro esportivo tem se mostrado uma prática que oferece benefícios físicos e emocionais a seus adeptos. O conceito de tiroterapia tem se popularizado, mostrando que a modalidade pode ser uma ferramenta eficaz para aliviar o estresse e promover o bem-estar. Se você busca uma atividade que combine técnica, superação e benefícios para a saúde mental, o tiro esportivo pode ser a escolha ideal. Encontre um clube de tiro próximo e descubra os desafios e recompensas dessa prática empolgante. A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), te convida a embarcar nessa experiência e conhecer seus produtos! Para saber mais sobre tiro esportivo, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/riopreto/clubes-de-tiro-da-regi-o-de-rio-preto-ganham-adeptos-da-tiroterapia-1.988927
Nitro Force: a carabina de pressão que redefine precisão e desempenho
03 MAR 2025
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), um dos maiores nomes no setor de armas e munições, lançou a Nitro Force, uma carabina de pressão inovadora que promete transformar a experiência dos praticantes de tiro esportivo. Com design moderno e tecnologia avançada, o modelo une desempenho, conforto e segurança, tornando-se uma referência no segmento. Uma nova era para carabinas de pressão A Nitro Force chega para elevar o padrão das carabinas de pressão, oferecendo melhorias que impactam diretamente na precisão e no conforto do atirador. Um dos principais avanços é a adoção da mola nitro, que reduz o recuo e o ruído do disparo, garantindo uma experiência mais fluida e controlada. Essa tecnologia também aumenta a durabilidade da carabina, mantendo sua performance ideal ao longo do tempo. Outro diferencial é o gatilho ajustável, permitindo que o usuário personalize a sensibilidade do disparo conforme sua preferência. Isso melhora a precisão e torna a prática de tiro ainda mais eficaz. Design sofisticado e funcional O modelo Nitro Force se destaca pelo design ergonômico e linhas modernas, que não só proporcionam um visual atraente, mas também facilitam o manuseio e a estabilidade do disparo. A coronha redesenhada oferece maior conforto durante o uso prolongado, e o sistema de engatilhamento otimizado torna o carregamento mais rápido e eficiente. Pensando na segurança do atirador, a CBC integrou um mecanismo de travamento automático, evitando disparos acidentais e tornando a Nitro Force uma opção confiável para praticantes de todos os níveis. Para quem a Nitro Force é indicada? Essa carabina é ideal tanto para iniciantes no tiro esportivo quanto para atiradores experientes que buscam um equipamento de alto desempenho. Além de ser uma excelente opção para competições, também atende quem deseja um equipamento de lazer seguro e de fácil manuseio. Conclusão A Nitro Force representa um marco no segmento de carabinas de pressão, combinando tecnologia avançada, segurança e alta performance. Se você busca um equipamento confiável, moderno e eficiente, essa é a escolha ideal para elevar sua experiência no tiro esportivo, recomenda a loja Arsenal Combat, de Palmas (TO). A Nitro Force já está à venda e, apesar de não ser classificada como arma de fogo, sua aquisição é restrita a maiores de 18 anos, conforme a legislação vigente. Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/
A revolução da carabina tática: conheça a nova Taurus T9
28 FEV 2025
A T9 da Taurus chega para redefinir o conceito de carabina tática, sendo o primeiro modelo 9mm da marca na plataforma AR, fabricado totalmente no Brasil. Com construção leve e modular, a T9 atende forças policiais, militares e praticantes de tiro esportivo, oferecendo um equilíbrio perfeito entre precisão, potência e ergonomia. Sua estrutura de alumínio 7075 anodizado duro garante durabilidade e resistência, enquanto seu peso reduzido de 2,594 kg sem carregador favorece a mobilidade e facilidade no manuseio. Com um design completamente ambidestro, a T9 é uma opção versátil para operadores destros e canhotos, garantindo um uso eficiente em situações de combate ou competições. Seu retém do ferrolho, retém do carregador, seletor de tiro e alavanca de manejo foram estrategicamente posicionados em ambos os lados, permitindo respostas rápidas e intuitivas. Além disso, a carabina conta com quatro opções de cano (5,5", 8", 11" e 16"), proporcionando mais flexibilidade na escolha de acordo com o perfil do usuário e a aplicação desejada. A mecânica da T9 é baseada no sistema blowback, dispensando o travamento da culatra e aumentando a cadência de disparo, tornando-a uma excelente escolha para operações que exigem velocidade e precisão. Disponível na versão semiautomática para civis e CACs, e automática para forças de segurança, seu carregador transparente de 32 tiros permite fácil controle da quantidade de munição disponível. O trilho Picatinny MIL-STD-1913 e o guarda-mão no padrão MLOK possibilitam a personalização da carabina com miras ópticas, lanternas e empunhaduras, tornando-a altamente adaptável a diferentes cenários. O modelo foi projetado tanto para uso tático quanto para competições esportivas, apresentando um baixo recuo e alta precisão, o que o torna uma escolha atraente para atletas do tiro prático. Seu calibre 9mm garante economia na munição em comparação com calibres de fuzis maiores, permitindo treinos frequentes sem grandes custos adicionais. No contexto de segurança pública, a tendência global tem sido a substituição de espingardas calibre 12 por carabinas 9mm, devido à maior capacidade de munição e menor recuo, tornando a T9 uma opção ideal para patrulhamento urbano e operações especiais. Com desempenho superior, leveza e modularidade, a Taurus T9 se estabelece como uma das carabinas mais inovadoras do mercado, atesta a loja Arsenal Combat, de Palmas (TO). Seu desenvolvimento reflete o compromisso da Taurus em fornecer equipamentos de alto nível, combinando tecnologia avançada e confiabilidade para atiradores esportivos e profissionais de segurança em todo o mundo. Essa carabina já se destaca no cenário internacional, sendo produzida na Índia em parceria com fabricantes locais e adquirida pelo Exército Indiano, que recebeu 500 unidades. Além disso, a Taurus busca expandir sua participação nos Estados Unidos, oferecendo a T9 para departamentos de segurança pública e unidades de forças especiais. Para saber mais sobre a nova carabina T9 da Taurus, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-seu-primeiro-ar9-mais-leve-e-unico-totalmente-ambidestro/ https://www.lrcadefenseconsulting.com/2024/08/taurus-lanca-no-brasil-carabina-t9-na.html
RP63 e RM64: tradição e inovação em edição especial da Rossi
26 FEV 2025
A Rossi celebra 135 anos de história com o lançamento da edição comemorativa dos revólveres RP63 e RM64, unindo tradição e modernidade. Desde sua fundação em 1889 por Amadeo Rossi, a empresa se consolidou como referência no setor de armas de fogo, sendo reconhecida tanto no Brasil quanto no exterior. Para marcar essa trajetória, a Taurus, que detém o licenciamento da marca desde 2008, trouxe ao mercado dois modelos que representam o legado da Rossi com um toque contemporâneo. Os revólveres RP63 e RM64 são fabricados no calibre .38 SPL e contam com gatilho de dupla ação (SA/DA), garantindo segurança e precisão. Com estrutura robusta e acabamento refinado, os modelos oferecem confiabilidade para atiradores experientes e colecionadores. Um dos destaques dessa edição especial é o percutor integrado ao cão, proporcionando maior longevidade e resistência. O RP63, com cano de três polegadas, é produzido em aço inoxidável com acabamento semi-brilho acetinado, combinando elegância e resistência à corrosão. Sua empunhadura em madeira dá um toque clássico ao modelo, enquanto a capacidade de seis disparos o diferencia de outros revólveres compactos. Seu conjunto de miras inclui uma frontal com inserto removível e traseira fixa, ideal para um tiro instintivo e preciso. Já o RM64, com cano de quatro polegadas, se destaca pelo acabamento em Cerakote na cor Tungstênio, aplicado sobre sua estrutura de aço carbono, garantindo durabilidade extra e um visual diferenciado. A empunhadura em madeira mantém a tradição da Rossi, enquanto a alça de mira ajustável proporciona flexibilidade para diferentes condições de tiro. Ambos os modelos são acompanhados por uma maleta de polímero personalizada e trazem gravações exclusivas: o RP63 ostenta um selo comemorativo na armação, enquanto o RM64 exibe a inscrição "Rossi – 135 anos" no cano. Essa edição limitada reforça o caráter colecionável dos revólveres, tornando-os peças de valor histórico e técnico. A Rossi, que se tornou referência no setor armamentista, viu sua produção de armas curtas ser assumida pela Taurus em 1997, mantendo sua atuação focada em armas de pressão e airsoft. A parceria garantiu a continuidade da tradição da Rossi, resultando em produtos como o RP63 e RM64, que refletem o compromisso da Taurus com inovação e qualidade. Os revólveres já estão disponíveis no meercado a venda é destinada a militares, policiais, CACs e civis habilitados conforme a legislação vigente. O lançamento reafirma a importância da Rossi no mercado e celebra sua contribuição para a indústria armamentista. Seja para defesa pessoal, prática esportiva ou coleção, o RP63 e o RM64 são mais do que armas: representam 135 anos de excelência e o futuro promissor da marca. Aproveite e venha conhecer a loja Arsenal Combat, de Palmas (TO)! Para saber mais sobre os revólveres Rossi RP63 e RM64, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/ https://www.defesaemfoco.com.br/taurus-lanca-edicao-especial-limitada-de-revolveres-em-homenagem-aos-135-anos-da-rossi/
Regras atualizadas sobre armas de uso restrito impactam segurança pública
24 FEV 2025
A publicação da Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, no Diário Oficial da União, em 2 de dezembro de 2024, trouxe mudanças importantes no uso e aquisição de armas de fogo de uso restrito para forças de segurança. A nova norma, elaborada pelo Exército Brasileiro e pela Polícia Federal, busca criar um equilíbrio entre controle governamental e necessidade operacional, garantindo que o armamento esteja disponível somente para profissionais devidamente qualificados. Quem está autorizado a comprar? A nova regulamentação abrange membros de diversas instituições de segurança pública, incluindo: Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal; Força Nacional de Segurança Pública; Polícias Civis e órgãos de perícia criminal dos estados e do Distrito Federal; Servidores do sistema penitenciário federal, estadual e distrital. Esses profissionais atuam em operações de alto risco, justificando a necessidade de armamento de maior precisão e eficiência. Novas regras para aquisição Os agentes autorizados poderão adquirir até duas armas de uso restrito, desde que respeitem os critérios técnicos estabelecidos. Entre as armas permitidas estão modelos portáteis de alma raiada, de repetição ou semiautomáticas, com limite de 1.750 joules de energia cinética, abrangendo o fuzil 5,56x45mm. A autorização para compra tem validade de 180 dias e deve ser apresentada ao fornecedor no ato da negociação. Regulação de munição e acessórios Para evitar excesso de munição em circulação, cada arma adquirida terá um limite de 600 cartuchos por ano. Além disso, acessórios classificados como Produtos Controlados pelo Exército (PCE) estão liberados, desde que devidamente cadastrados no Sinarm. Armas para policiais aposentados e outras categorias A portaria reconhece a necessidade de autodefesa para policiais aposentados, permitindo que mantenham suas armas após deixarem o serviço ativo. Os Guardas Civis Metropolitanos (GCMs) também foram contemplados na nova norma, mas com restrições. Eles podem adquirir determinados tipos de armamento, desde que suas instituições firmem um Acordo de Cooperação Técnica com a Polícia Federal. Além disso, servidores de órgãos como GSI, Abin, Ministério Público e polícias do Congresso Nacional podem adquirir armas restritas, desde que comprovem aptidão psicológica e técnica. Regularização de registros Servidores que possuem armas registradas como CACs precisarão transferir seus armamentos para o sistema Sinarm, dentro do prazo de 180 dias. Impacto e considerações finais A Portaria nº 1/2024 traz novas diretrizes para armas restritas, garantindo uso responsável e controle rigoroso. Além de reforçar a segurança pública, a medida permite que profissionais essenciais tenham acesso a armamentos adequados para sua proteção e trabalho. Com regras bem estruturadas, a portaria representa um avanço na regulamentação de armas no Brasil, equilibrando proteção institucional e segurança coletiva. Aproveite e venha conhecer os produtos da loja Arsenal Combat, de Palmas (TO)! Para saber mais sobre a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/policial/portaria-de-armas-dos-policiais-e-publicada-fuzil-esta-permitido/ https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/12/02/portaria-estabelece-novas-regras-para-aquisicao-de-armas-por-servidores-publicos.htm
Armas de uso restrito no Brasil: quem pode ter e quais as regras?
21 FEV 2025
A legislação brasileira busca um equilíbrio entre segurança pública e o direito à posse de armas, estabelecendo critérios rigorosos para o acesso a armamentos mais potentes. Dentro desse cenário, as armas de uso restrito são classificadas como equipamentos de alto poder destrutivo, cujo uso é limitado a forças de segurança, militares e, sob condições específicas, atiradores desportivos e caçadores registrados. Classificação e normas reguladoras As regras sobre armas restritas são definidas pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria Conjunta C EX/DG-PF nº 2/2023, que determinam os critérios técnicos para essa classificação. Entre os principais fatores analisados estão energia cinética, calibre e funcionalidade. Armas automáticas, por exemplo, são sempre consideradas de uso restrito, pois disparam múltiplos tiros com um único acionamento do gatilho. Armas semiautomáticas podem se enquadrar nessa categoria dependendo da potência do disparo. Critérios técnicos para a classificação A definição de uma arma como restrita depende da energia cinética gerada no disparo: Pistolas e revólveres são restritos se superarem 407 joules, incluindo calibres como 9 mm, .40 S&W e .357 Magnum. Rifles e fuzis entram na categoria quando ultrapassam 1.620 joules, como os calibres .308 Winchester e .223 Remington. Espingardas semiautomáticas e de calibre superior a 12 GA também são consideradas restritas devido ao alto impacto balístico. Até mesmo armas de pressão podem ser classificadas como restritas se tiverem calibre acima de 6,35 mm e dispararem projéteis de alta velocidade. Quem pode adquirir armas restritas? O acesso a essas armas é controlado e restrito a indivíduos com justificativa comprovada e treinamento especializado. Forças de segurança e militares têm autorização direta para uso desses equipamentos. Atiradores desportivos de nível avançado podem solicitar autorização, desde que comprovem participação em competições oficiais. Caçadores registrados podem obter algumas armas restritas para controle de fauna, como no caso do combate a espécies invasoras. Processo de aquisição e uso responsável Para obter uma arma restrita, é necessário: Registro no Comando do Exército Comprovação de aptidão técnica e psicológica Justificativa clara para a aquisição Apesar do controle rígido, esses armamentos são essenciais para finalidades táticas e esportivas, garantindo segurança operacional e alto desempenho em competições. Aproveite e venha conhcer os produtos da loja Arsenal Combat, de Palmas (TO)! Para saber mais sobre armas de uso restrito, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ultima-hora/pais/lula-edita-decreto-e-modifica-regras-sobre-armas-registro-e-posse-no-pais-veja-o-que-muda-1.3600427
Habitualidade no tiro esportivo: importância, regras e progressão
19 FEV 2025
A prática do tiro esportivo vai além da habilidade e dedicação: a habitualidade é um fator essencial para a evolução na modalidade. Além de um requisito regulatório, a habitualidade representa o comprometimento com treinamento constante, participação ativa em competições e registro adequado das atividades. Normativas como os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, juntamente com a Portaria Nº 166/2023 – COLOG/C Ex, estabelecem diretrizes rigorosas para garantir segurança e desenvolvimento no esporte. A importância da habitualidade A progressão no tiro esportivo está diretamente ligada à prática contínua, que não apenas atesta o uso responsável das armas, mas também possibilita a ampliação do acervo de armamentos e munições. Essa estrutura busca equilibrar a liberdade do esporte com a responsabilidade no manuseio de armas. Níveis de progressão e exigências A regulamentação divide os atiradores em quatro níveis, cada um com critérios específicos: Nível 1: Mínimo de oito eventos anuais por grupo de armas registradas, permitindo posse de até quatro armas de uso permitido. Nível 2: Exige doze treinamentos e quatro competições por ano, possibilitando a aquisição de até oito armas permitidas. Nível 3: Requer vinte treinamentos e seis competições anuais, permitindo até dezesseis armas, incluindo quatro de calibres restritos. Nível 4 (Alto Rendimento): Participação no calendário oficial e boa colocação em rankings nacionais, permitindo posse de até oito armas de uso restrito. Essa progressão incentiva a prática contínua e assegura que os armamentos sejam utilizados por atiradores devidamente qualificados. Comprovação da habitualidade Para validar a prática, o atirador deve registrar presença em treinamentos e competições oficiais promovidas por clubes de tiro. A comprovação ocorre por meio de assinaturas em livros de frequência e da declaração de habitualidade, conforme o Anexo E da Portaria Nº 166/2023. Apenas eventos reconhecidos por federações e confederações com Certificado de Registro (CR) do Exército são válidos para progressão. Associação com grupos de armas A atualização do Decreto Nº 12.345/2024 vincula a habitualidade a grupos específicos de armas: Armas de porte permitidas: Pistolas e revólveres até 407 joules (ex.: .380 ACP, .38 SPL). Carabinas permitidas: Modelos de repetição com até 1.620 joules (ex.: Puma .357 Magnum). Espingardas permitidas: Repetição ou tiro simples até calibre 12 GA (ex.: Miura II). Armas de porte restritas: Pistolas e revólveres acima de 407 joules (ex.: 9mm, .357 Magnum). Rifles restritos: Modelos acima de 1.620 joules (ex.: CBC Ranger, Taurus T4). Espingardas restritas: Modelos semiautomáticos ou acima de 12 GA (ex.: Mossberg 930). Dicas para evolução no esporte Organização: Registre todas as atividades e mantenha documentação em dia. Escolha estratégica: Priorize eventos reconhecidos para progressão de nível. Parceria com o clube: Mantenha contato próximo com sua entidade esportiva. Atualização constante: Acompanhe as mudanças na legislação para evitar complicações. Conclusão A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), reforça que a habitualidade no tiro esportivo é essencial para garantir o progresso do atirador e a segurança do esporte. Além de permitir a ampliação do acervo, o cumprimento rigoroso das normas assegura o desenvolvimento contínuo dos praticantes. Para saber mais sobre habitualidade, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/progressao-de-nivel-do-atirador
Calibre .38 TPC: tecnologia, eficiência e confiabilidade
17 FEV 2025
O calibre .38 TPC (Taurus Pistol Caliber) é um avanço desenvolvido pela Taurus em colaboração com a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC). Projetado para atender ao mercado brasileiro sob a regulamentação do Decreto 11.615/2023, esse calibre combina alta tecnologia, segurança e acessibilidade, promovendo uma opção eficiente para defesa, serviço policial e tiro esportivo. Composição e eficiência O .38 TPC destaca-se pela sua energia cinética de aproximadamente 400 joules, um aumento de até 40% em relação ao .380 ACP, sem ultrapassar os 407 joules permitidos para armas de uso permitido no Brasil. Além disso, oferece um recuo reduzido em até 28% quando comparado ao 9mm, permitindo maior estabilidade e precisão no disparo. Seu desempenho torna-o ideal para diferentes contextos: defesa pessoal, em que a estabilidade favorece tiros precisos sob estresse; uso policial, com munição expansiva testada pelo Protocolo do FBI, garantindo penetração eficaz de 14,5’’ em gel balístico; e tiro esportivo, onde a baixa trepidação possibilita maior controle e performance nas competições. Pistolas compatíveis Atualmente, o calibre .38 TPC é compatível com: G2C T.O.R.O: Compacta e ergonômica, conta com melhorias como ferrolho com ranhuras frontais, gatilho de 3ª geração e sistema Taurus Optic Ready Option (T.O.R.O.), facilitando a instalação de miras ópticas. GX4 Carry Graphene T.O.R.O: Subcompacta com acabamento Cerakote Graphene, possui capacidade para 15 tiros, trilho Picatinny e backstraps intercambiáveis para ajuste personalizado. Ambos os modelos mantêm a mesma capacidade de munição das versões 9mm e incluem dispositivos de segurança, como travas no gatilho e indicador de munição na câmara. A aquisição requer documentação submetida à análise da Polícia Federal. Manutenção e cuidados Para garantir o desempenho e segurança da arma, alguns cuidados são essenciais: Manuseio seguro: O dedo deve permanecer fora do gatilho até o momento do disparo. Limpeza regular: Utilize produtos adequados para a remoção de resíduos e evitação de falhas. Lubrificação: A aplicação de lubrificante nas partes móveis previne desgastes e corrosão. Armazenamento seguro: Deve-se guardar a arma em um local seguro e seco, distante de crianças e indivíduos não autorizados. Inspeções periódicas: Recomenda-se revisão técnica por um armeiro qualificado para assegurar a plena funcionalidade do armamento. Conclusão O calibre .38 TPC representa um marco na evolução do setor de armamentos no Brasil, oferecendo solução versátil e eficiente para diferentes finalidades. A combinação de tecnologia de ponta, precisão e conforto ao atirador posiciona esse calibre como uma escolha inovadora para defesa pessoal, serviço policial e práticas esportivas, recomenda a loja Arsenal Combat, de Palmas (TO). Utilização e disponibilidade O calibre .38 TPC atende diversos perfis de atiradores e os custos variam conforme o modelo da arma e tipo de munição, oferecendo uma relação custo-benefício atrativa. Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse: https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro
Porte de arma de fogo: regras, procedimentos e penalidades
14 FEV 2025
Diferentemente da posse de arma, que permite apenas manter a arma de fogo no ambiente residencial ou profissional, o porte de arma concede ao cidadão o direito de transportar e carregar a arma consigo em espaços públicos e privados, desde que de maneira discreta. Esse direito, contudo, não é concedido livremente a qualquer pessoa. O processo para obtenção do porte de arma no Brasil é rigoroso e restrito a determinadas categorias profissionais, além de agentes de segurança. Aqueles que desempenham funções que envolvem risco elevado, como juízes, promotores, políticos, empresários e jornalistas investigativos, podem pleitear essa autorização mediante justificativa plausível. Há ainda os caçadores de subsistência que, apesar de não se enquadrarem na categoria dos CACs (Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores), podem requerer o porte devido à necessidade de uso da arma para garantir a alimentação de suas famílias em áreas rurais. Para que o porte de arma seja concedido, é indispensável demonstrar a necessidade real do uso da arma por razões profissionais ou riscos à integridade física. Além disso, o interessado deve possuir a posse da arma devidamente registrada no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), gerenciado pela Polícia Federal, que é um dos órgãos responsáveis pelo controle de armamento no país. O Exército Brasileiro também exerce essa função por meio do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), regulando o armamento das Forças Armadas e dos CACs. A autorização concedida pela Polícia Federal tem validade máxima de cinco anos, não havendo a opção de renovação. Assim, quando o prazo estiver prestes a expirar, um novo pedido deve ser feito. A taxa para a obtenção do porte de arma é de R$ 1.466,68, conforme o Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), cobrindo a análise documental, emissão e entrega do documento físico. Além dessa taxa, o solicitante precisa arcar com custos adicionais relacionados a cursos de tiro e exames psicológicos exigidos para comprovar a aptidão no manuseio seguro da arma. O valor dessas despesas pode variar conforme a instituição que oferece o treinamento. Regulamentação e penalidades O Decreto nº 11.615/23, que regulamenta o Estatuto do Desarmamento, estabelece que o porte de arma de fogo é pessoal, intransferível e pode ser revogado a qualquer momento. A autorização concedida só tem validade para a arma especificada no documento, e o portador deve portar sua identificação sempre que estiver armado (Art. 48). A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), adverte que o porte ilegal de arma de fogo é uma infração prevista no artigo 14 do Estatuto do Desarmamento, sujeita a pena de reclusão de dois a quatro anos, além de multa. A legislação abrange não apenas portar a arma sem autorização, mas também adquiri-la, transportá-la, fornecê-la ou mantê-la sob guarda sem cumprir os requisitos legais. A concessão do porte de arma é um tema que exige responsabilidade e cumprimento rigoroso das exigências estabelecidas pelo Estado. Embora seja uma possibilidade dentro da legislação, trata-se de um direito condicionado a critérios rígidos, que visam garantir a segurança tanto do portador quanto da sociedade. O objetivo das normas e restrições é assegurar que apenas aqueles que realmente necessitam e possuem aptidão para portar uma arma possam fazê-lo, contribuindo para o equilíbrio entre direitos individuais e segurança pública. Para saber mais sobre porte de arma, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/
Taurus G2C e calibre 9mm: eficiência, versatilidade e potência
12 FEV 2025
Nos últimos anos, as regulamentações sobre o uso do calibre 9mm no Brasil passaram por significativas alterações. Após um período de maior flexibilização, que permitiu a posse e o porte desse calibre para civis, a promulgação do Decreto nº 11.615/2023 restringiu novamente seu uso. Atualmente, o 9mm está limitado a forças policiais, militares e à categoria de CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores), desde que atendam a exigências específicas, conforme sua modalidade. Dessa forma, enquanto os civis possuem opções restritas de calibres, atiradores esportivos (níveis 3 e 4) e caçadores podem obter autorização para adquirir armas de calibre restrito, como o 9mm. Nesse cenário, a combinação do calibre 9mm com a pistola Taurus G2C se destaca como uma das mais populares no país, oferecendo um excelente equilíbrio entre potência, controle e acessibilidade. A seguir, exploramos as principais características desse conjunto e sua performance comparada a outras alternativas. Calibre 9mm: características e desempenho O calibre 9mm se consolidou mundialmente como um dos mais utilizados por forças de segurança, devido à sua eficiência balística e versatilidade. Entre suas principais vantagens, podemos destacar: Alto desempenho: Com velocidade média de até 1.200 pés por segundo e energia entre 350 e 450 pés-libras, o 9mm proporciona excelente poder de parada e penetração. Recuo moderado: Comparado a calibres como .40 S&W e .45 ACP, o 9mm oferece um recuo mais controlável, favorecendo maior precisão nos disparos. Capacidade superior: Sua estrutura compacta permite maior número de munições nos carregadores, tornando-se uma escolha estratégica para defesa e situações operacionais. Taurus G2C: confiabilidade em um formato compacto A Taurus G2C é uma pistola semiautomática projetada para atender tanto atiradores iniciantes quanto experientes. Com um design ergonômico e materiais duráveis, é ideal para porte velado e treinamentos regulares. Dimensões e peso: Possui 158,7 mm de comprimento, 129,1 mm de altura e pesa cerca de 600 gramas, sendo leve e fácil de transportar. Capacidade de munição: Seu carregador comporta 12+1 tiros de 9mm, oferecendo equilíbrio entre portabilidade e poder de fogo. Segurança e ergonomia: Conta com travas manuais e sistema de disparo seguro, além de uma empunhadura anatômica que melhora a firmeza do manuseio. Por que a G2C combina perfeitamente com o calibre 9mm? A integração do calibre 9mm à Taurus G2C proporciona diversas vantagens: Controle aprimorado: O recuo equilibrado do 9mm permite disparos mais precisos e rápidos. Alta capacidade: A estrutura da G2C aproveita a compactação do calibre para oferecer mais munição em carregadores menores. Ótimo custo-benefício: O 9mm é um dos calibres mais acessíveis e amplamente disponíveis, permitindo um treinamento contínuo com menor custo. Comparação com outros calibres 9mm vs. .380 ACP: O .380 ACP tem recuo mais leve e armas mais compactas, mas o 9mm oferece maior impacto e eficiência geral. 9mm vs. .40 S&W: O .40 S&W tem mais poder de parada, mas um recuo mais forte e menor capacidade de munição. O 9mm se destaca pelo equilíbrio. 9mm vs. .45 ACP: O .45 ACP tem uma potência superior, mas carrega menos munição por carregador. O 9mm, por sua vez, entrega maior controle e versatilidade. Conclusão A Taurus G2C no calibre 9mm é uma das melhores opções disponíveis para quem busca uma arma confiável, equilibrada e eficiente. Seja para defesa, prática esportiva ou porte velado, essa combinação se destaca pelo excelente desempenho, ergonomia e custo-benefício, garante a loja Arsenal Combat, de Palmas (TO). Com um design robusto e alta capacidade, a G2C se mantém entre as preferidas do mercado, atendendo tanto iniciantes quanto atiradores experientes que buscam precisão e segurança em suas atividades. Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse: https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40
Posse de arma no Brasil: requisitos, procedimentos e penalidades
10 FEV 2025
A posse de arma de fogo no Brasil é um direito concedido a cidadãos que atendam a uma série de critérios estabelecidos pela legislação. Além dos profissionais de segurança e dos integrantes do grupo CAC (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores), qualquer pessoa pode solicitar a posse de arma, desde que cumpra os requisitos determinados pelo Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) e pelo Decreto Legislativo nº 780/2005, que regulamentou o referendo sobre a questão. Para obter a posse de uma arma de fogo, o requerente precisa justificar a necessidade, demonstrar idoneidade e comprovar aptidão técnica e psicológica. Com a implementação do Decreto nº 11.615/2023, a exigência de comprovação de necessidade foi retomada, tornando o processo mais rigoroso. Critérios para comprovação de necessidade A necessidade de posse de arma pode ser justificada por diferentes fatores, dependendo do contexto de cada solicitante. Proprietários rurais, por exemplo, podem argumentar que precisam de armas para a defesa de sua propriedade e segurança pessoal, especialmente por estarem em áreas afastadas da assistência policial. Outros cidadãos podem comprovar risco à segurança devido à residência em locais de alta criminalidade, exercício de profissões de risco ou histórico de ameaças e invasões. A proteção de bens de alto valor, sejam materiais ou sentimentais, também pode ser um critério válido. Requisitos e processo para obtenção da posse O pedido de posse de arma deve ser feito exclusivamente pela Polícia Federal. No Brasil, o controle do armamento é dividido entre dois órgãos: o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), sob responsabilidade do Exército e voltado para as Forças Armadas e CACs, e o Sistema Nacional de Armas (Sinarm), gerenciado pela Polícia Federal, que regula as armas adquiridas por cidadãos comuns. Para que um indivíduo tenha o direito de possuir uma arma de fogo, ele deve atender aos seguintes critérios: Ter no mínimo 25 anos de idade; Apresentar certidões negativas de antecedentes criminais da Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral; Não estar respondendo a inquérito policial ou processo criminal; Comprovar residência fixa e ocupação lícita; Realizar testes de capacidade técnica e aptidão psicológica com profissionais credenciados pela Polícia Federal. Caso atenda a todas essas exigências, o solicitante receberá o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), documento que autoriza a posse e tem validade de cinco anos. Para a emissão, é necessário o pagamento de uma taxa de R$ 88,00 para cidadãos comuns e R$ 75,67 no caso de empresas de segurança privada. Limitações de armas e munições O Decreto nº 11.615/2023 trouxe mudanças na quantidade de armas e munições permitidas para civis. Atualmente, um cidadão pode possuir até duas armas de uso permitido, enquanto o limite anual de aquisição de munições foi reduzido de 200 para 50 unidades. Consequências da posse irregular Manter uma arma de fogo de forma irregular é crime no Brasil. De acordo com o artigo 12 do Estatuto do Desarmamento, a posse ilegal de arma de uso permitido pode resultar em pena de detenção de um a três anos, além de multa. A legislação especifica que essa penalidade se aplica a quem possui ou mantém arma de fogo sem a devida autorização dentro de casa ou no local de trabalho. Diferença entre posse e porte de arma Um aspecto fundamental a ser compreendido é a distinção entre posse e porte de arma. A posse de arma se refere à autorização para manter o armamento exclusivamente no domicílio ou no local de trabalho do proprietário. Já o porte de arma concede ao indivíduo o direito de transportá-la consigo, de forma discreta, em locais públicos ou privados. Como implica circulação do armamento, o porte exige um processo de concessão mais rigoroso. A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), orienta qualquer interessado na posse de arma de fogo a estar atento às exigências e limitações impostas pela legislação, garantindo que seu direito seja exercido dentro dos parâmetros legais e evitando penalidades. Para saber mais sobre posse de armas, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai
Guia para iniciar no tiro esportivo: requisitos, classificação e dicas
07 FEV 2025
O tiro esportivo cresce cada vez mais no Brasil, conquistando adeptos pela técnica, disciplina e desafio competitivo. Para ingressar na modalidade, é essencial seguir etapas regulamentadas que garantem segurança e conformidade legal. Confira o passo a passo para se tornar um atirador desportivo e evoluir nos diferentes níveis. Certificado de Registro (CR): o primeiro requisito para a prática do tiro esportivo é obter o Certificado de Registro (CR), documento emitido pelo Exército Brasileiro que autoriza a atividade. Para isso, é necessário: Ter no mínimo 18 anos; Não possuir antecedentes criminais; Comprovar aptidão técnica e psicológica; Ser filiado a um clube de tiro credenciado e declarar interesse na prática esportiva. O processo inclui apresentação de documentos, exames específicos e justificativa de interesse. Após a concessão do CR, o atirador pode avançar para as próximas etapas. Aquisição e Registro de Armas: com o CR em mãos, é possível solicitar autorização para compra de armas de fogo, sendo necessário ter idade mínima de 25 anos. A quantidade e os calibres permitidos variam conforme a legislação vigente e o nível do atirador. Após a aquisição, a arma deve ser registrada no CR por meio do apostilamento. O Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria nº 166 COLOG/EX reduziram a validade do CR e do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) de 10 para 3 anos. Guia de Trânsito: para transportar armas e munições entre residência, clubes de tiro e competições, é obrigatória a Guia de Trânsito, documento emitido pelo Exército. Sua validade é de um ano para treinamentos e 30 dias para competições, sendo necessária renovação periódica. Treinamentos e Competições: após cumprir os requisitos iniciais, o atirador pode participar de treinamentos e eventos esportivos. A prática contínua é essencial para aprimoramento técnico e cumprimento das exigências de habitualidade estabelecidas pelo Exército. Classificação dos atiradores esportivos O Decreto nº 11.615/2023 e o Decreto nº 12.345/2024 estabeleceram quatro níveis para atiradores esportivos, cada um com requisitos específicos: Nível 1: Participação mínima em oito eventos distintos por grupo de armas dentro de 12 meses. Permite posse de até quatro armas de uso permitido. Nível 2: Exige doze treinamentos e quatro competições anuais por grupo de armas. Possibilita posse de até oito armas de uso permitido. Nível 3: Requer vinte treinamentos e seis competições anuais por grupo de armas. Permite posse de até dezesseis armas, sendo quatro de calibres restritos. Nível 4 (Alto Rendimento): Necessário comprovar participação em competições oficiais e filiação a Confederação ou Liga Nacional. Permite posse de até oito armas de calibre restrito. Dicas para iniciantes Escolha um clube de tiro de confiança: Além de oferecer estrutura, auxiliam na parte documental e no treinamento. Invista em equipamentos de qualidade: Armas e acessórios adequados fazem diferença na performance. Pratique regularmente: A disciplina no treinamento é essencial para evolução no esporte. Mantenha-se atualizado sobre a legislação: As normas podem sofrer alterações frequentes. Conclusão A loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), reforça que ingressar no tiro esportivo no Brasil exige comprometimento e responsabilidade. O caminho desde a obtenção do CR até a classificação no alto rendimento é uma jornada de aprimoramento técnico e disciplina. Seguindo as normas e priorizando a segurança, é possível aproveitar ao máximo os desafios e benefícios desse esporte. Comece agora e explore o universo do tiro esportivo! Para saber mais sobre a categoria de atirador esportivo, acesse: https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/21/governo-divulga-decreto-que-restringe-o-acesso-de-civis-a-armas-e-municoes-veja-novas-regras.ghtml https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cacs-como-era-e-como-ficou-apos-decreto-do-governo-lula-com-restricoes-as-armas/
Novo decreto de armas: mudanças importantes e impactos no tiro esportivo
05 FEV 2025
O Decreto nº 12.345, de 30 de dezembro de 2024, trouxe importantes modificações para o segmento de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. Entre as diversas alterações promovidas pelo decreto, três aspectos se destacam: a reclassificação do rifle .22LR semiautomático como arma de uso permitido, a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento e a nova metodologia de comprovação de habitualidade por grupo de armas. Uma das principais mudanças foi a reclassificação do rifle .22LR semiautomático, que agora é considerado uma arma de uso permitido. Essa decisão reverte uma restrição imposta em 2023, quando o rifle havia sido categorizado como arma de uso restrito, limitando o acesso de muitos praticantes de tiro esportivo. A medida foi amplamente celebrada pela comunidade esportiva, uma vez que o rifle .22LR é reconhecido por sua precisão, baixo custo operacional e recuo reduzido, características que o tornam ideal para treinamentos e competições. A criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento é outra grande inovação trazida pelo decreto. Agora, este é o quarto e mais alto nível dentro da classificação de atiradores esportivos, tendo sido projetado para reconhecer e apoiar atletas de destaque em competições nacionais e internacionais. Para ser reconhecido como Atirador Desportivo de Alto Rendimento, é necessário estar filiado a uma confederação ou liga nacional, participar de um calendário anual de competições e manter uma classificação mínima em rankings nacionais. Os Ministérios do Esporte e da Justiça e Segurança Pública serão responsáveis por definir os critérios e a pontuação necessária, com base nos rankings elaborados pelas confederações nacionais. Os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento têm acesso a prerrogativas diferenciadas, como a possibilidade de adquirir até 16 armas, sendo 8 de uso restrito, além de um limite 20% superior de aquisição de munições e insumos em relação aos atiradores de nível 3. Essa categoria também conta com guias de tráfego expandidas, que abrangem trajetos necessários para participação em competições e treinamentos. Outro ponto importante introduzido pelo decreto é a nova forma de comprovação de habitualidade, que passa a ser realizada por grupo de armas. Antes, a comprovação de uso regular era mais genérica, mas agora ela foi segmentada para aumentar a precisão na avaliação dos praticantes. Os grupos de armas passam a contar com subdivisões para armas curtas e longas, raiadas e lisas. Para os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento, o processo de comprovação foi simplificado, sendo exigido apenas por tipo de uso (permitido ou restrito), o que reduz a burocracia e facilita o planejamento dos atletas de alto nível. O Decreto nº 12.345/2024 também trouxe outras medidas que reforçam a segurança e a organização do setor de tiro esportivo no Brasil. As entidades de tiro, por exemplo, deverão atender a novas exigências, como o isolamento acústico, a implementação de planos de segurança detalhados e o uso de videomonitoramento. Além disso, clubes localizados a menos de 1 km de escolas tiveram seus horários de funcionamento ajustados, visando maior segurança para a população no entorno. Para reforçar a segurança pública, o transporte de armas e munições por CACs foi proibido durante o dia das eleições e nas 24 horas que o antecedem e sucedem. Essa proibição também se aplica às atividades das entidades de tiro, que deverão permanecer suspensas nesses períodos. Ademais, foi concedido um prazo até 31 de dezembro de 2025 para que colecionadores, caçadores e atiradores desportivos possam alterar a classificação de armas em seus acervos, proporcionando maior flexibilidade e personalização. Diante desse cenário de mudanças, a loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), ressalta que é essencial que praticantes e entidades estejam atentos às novas regras e busquem se adequar rapidamente para aproveitar as oportunidades e atender às exigências do novo decreto. Para saber mais sobre o Decreto Nº 12.345/2024, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/decreto-12345-2024
Rifle .308 Ranger: alta performance e durabilidade
30 DEZ 2024
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), referência global em armamentos e munições de alta performance, surpreendeu o mercado com o lançamento do Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger. Este rifle, projetado com tecnologia de ponta, combina precisão, versatilidade e durabilidade, características que o tornam ideal para aplicações em operações policiais, competições de tiro e caça. O modelo reflete o compromisso da CBC em atender às necessidades de atiradores que buscam equipamentos confiáveis e eficientes. O Rifle .308 Ranger foi projetado para oferecer um desempenho técnico de alto nível. Seu cano forjado a frio, com acabamento Cerakote®, garante resistência à corrosão, impactos e intempéries, além de proporcionar estabilidade e precisão em cada disparo. Com precisão Sub-MOA, padrão que assegura consistência em alvos a longa distância, o rifle atende às exigências de atiradores que buscam excelência. O gatilho ajustável, por sua vez, permite personalização tanto no curso quanto na força, promovendo maior conforto e controle durante o uso. Outro destaque é o sistema de ferrolho de alta performance, que conta com três slugs de trancamento e ângulo de 60°, favorecendo o manuseio rápido e eficaz, ideal para operações dinâmicas. Disponível em duas versões, o .308 Ranger atende a diferentes perfis de atiradores. O modelo PRO, com coronha em alumínio ajustável, é indicado para cenários que exigem precisão máxima e configurações personalizadas. Já a versão com coronha de polímero oferece leveza e ergonomia, tornando-se uma excelente opção para caçadores e usuários em atividades prolongadas. A versatilidade do .308 Ranger é evidenciada em suas múltiplas aplicações. Em operações policiais, o modelo se destaca por sua precisão confiável e robustez, características fundamentais para contextos críticos. Em competições de tiro, seus recursos avançados, como o cano forjado a frio e o gatilho ajustável, garantem uma experiência de alto desempenho. No segmento de caça, o rifle proporciona estabilidade, durabilidade e ergonomia, permitindo que caçadores enfrentem longas jornadas com conforto e eficiência. A durabilidade é outro ponto forte do .308 Ranger. O uso de materiais de alta qualidade, aliado ao acabamento Cerakote®, assegura resistência ao desgaste, mesmo em condições adversas. Além disso, o sistema de trancamento robusto e o design pensado para suportar uso intenso conferem segurança e confiabilidade. A possibilidade de personalização do gatilho e a escolha entre diferentes tipos de coronha tornam o rifle ainda mais atrativo para quem busca adaptar o equipamento às suas necessidades específicas. Com o lançamento do Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger, a CBC reafirma seu papel como líder e inovadora no mercado de armas e munições. Reconhecida por sua capacidade de desenvolver soluções de alta tecnologia, a empresa demonstra, mais uma vez, sua dedicação em superar as expectativas de atiradores e profissionais do setor. Este lançamento é prova do compromisso contínuo da CBC com a qualidade e a inovação, fatores que a consolidam como referência tanto no Brasil quanto no exterior. O .308 Ranger é uma síntese de precisão, resistência e modernidade, destacando-se como a escolha ideal para atiradores exigentes. Seja para o uso em operações policiais, competições ou caça, o rifle oferece uma combinação única de desempenho e confiabilidade. Com um design moderno e recursos avançados, ele se posiciona como uma ferramenta indispensável para quem busca excelência em diferentes contextos. O lançamento do .308 Ranger, que você pode encontrar na loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), não apenas reforça o protagonismo da CBC no setor, mas também sinaliza um futuro promissor para o tiro esportivo e tático, impulsionado por inovações que atendem às mais altas expectativas.
Nova pistola CBC .22 Fast alia eficiência e versatilidade
28 DEZ 2024
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), reconhecida globalmente por sua excelência em munições e armas longas, estreou no mercado de pistolas com o lançamento da .22 Fast em 2024. Este modelo representa uma revolução no mercado brasileiro de armas, combinando tecnologia, eficiência e custo-benefício. Desenvolvida no calibre .22 LR (Long Rifle), a pistola foi projetada para diferentes usos, como treinamento, lazer e iniciação esportiva, e já se destaca pela precisão e versatilidade que oferece. Com design ergonômico e avançado, a pistola .22 Fast é pensada para garantir robustez, conforto e desempenho. O cano de 6 polegadas com 8 raias à direita assegura alta precisão nos disparos, enquanto sua empunhadura grip oferece aderência e conforto para diferentes tamanhos de mão. A presença de dois trilhos Picatinny na parte superior e inferior permite a instalação de diversos acessórios, como miras ópticas e suportes, ampliando as possibilidades de uso. A pistola também apresenta flexibilidade nos carregadores, disponíveis em duas opções: um para 10 cartuchos e outro para 25. Essa diversidade atende a diferentes situações e preferências de uso. Classificada como de uso permitido, a .22 Fast pode ser adquirida por civis com registro válido, reafirmando seu caráter acessível e funcional. A .22 Fast foi desenvolvida para preencher a lacuna deixada pela carabina CBC 7022, que teve restrições impostas pelo Decreto Federal nº 11.615/2023. Considerada uma versão compacta e adaptada, a pistola manteve elementos de desempenho e versatilidade característicos do modelo original. Segundo representantes da CBC, trata-se de uma resposta ágil às exigências do mercado, com um produto que alia segurança, qualidade e adequação às regulamentações em vigor. O calibre .22 LR, utilizado na pistola, é amplamente reconhecido por suas vantagens, como baixo custo, recuo reduzido e alta precisão. Essas características fazem dele uma escolha ideal para iniciantes no tiro esportivo, proporcionando uma experiência segura e eficiente. Para os atiradores experientes, o calibre possibilita treinos frequentes com economia, maximizando a relação custo-benefício. A .22 Fast atende a um público diversificado, desde iniciantes até praticantes regulares e esportistas. Sua facilidade de manuseio e a possibilidade de personalização com acessórios tornam a pistola adequada tanto para lazer quanto para treinamentos prolongados. O design modular é um diferencial que amplia suas aplicações e adaptações de uso. Com esse lançamento, a CBC reafirma sua posição de liderança no mercado brasileiro, investindo em inovação e na expansão de seu portfólio de produtos. Ao oferecer a .22 Fast, que você pode encontrar na loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), a CBC entrega ao mercado uma pistola que une eficiência, segurança e versatilidade, atendendo às demandas de um público diversificado. Esse lançamento simboliza a capacidade da empresa de se adaptar a cenários regulatórios dinâmicos e de continuar inovando no segmento de armas e munições no Brasil.
Polymatch 9mm eleva o nível do Tiro Prático
26 DEZ 2024
A Polymatch 9mm, desenvolvida pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), representa um avanço significativo no segmento de munições, especialmente para os praticantes do Tiro Prático. Reconhecida pela sua inovação, confiabilidade e performance superior, a munição foi projetada para atender às exigências da modalidade, trazendo características ideais para o treinamento e competição. Com a homologação da Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), a Polymatch 9mm se posiciona como uma das principais opções para os atletas brasileiros, consolidando a liderança da CBC no mercado nacional e internacional de munições e armamentos. Projetada especificamente para Tiro Prático, a Polymatch 9mm foi desenvolvida com um revestimento em polímero exclusivo composto por quatro camadas. Esse revestimento oferece uma redução no desgaste do cano da arma, prolongando sua durabilidade e melhorando o desempenho da munição. O projétil possui um peso equilibrado que proporciona um recuo suave e alta precisão, características essenciais para a transição entre o treinamento e as competições. As especificações da munição, com uma velocidade de 311 m/s, energia de 389 joules e penetração de 10,2 cm, garantem a potência necessária para o bom desempenho nas provas de Tiro Prático, um esporte que exige velocidade, precisão e estratégia. A Polymatch 9mm atende rigorosamente ao fator de potência exigido pela CBTP, o que a torna uma escolha ideal para os atletas que buscam cumprir as normas da modalidade e alcançar alto desempenho. Além disso, sua homologação pela confederação assegura sua qualidade e confiabilidade para uso em competições de grande porte, confirmando sua posição como uma munição de confiança para eventos nacionais. Essa característica é especialmente importante para os praticantes que exigem o máximo em termos de desempenho e segurança. Com relação ao treinamento, a Polymatch 9mm oferece vantagens consideráveis. Seu desempenho muito próximo ao das munições operacionais permite que o atirador se prepare para as competições com uma experiência de treino mais realista e eficiente. O recuo controlado e a precisão destacada ajudam a otimizar os resultados dos treinos, enquanto o revestimento de polímero minimiza o acúmulo de resíduos e reduz os riscos de falhas nos disparos. Esse design também favorece a conservação das armas, aumentando a vida útil do cano e diminuindo o desgaste do equipamento. Outro ponto relevante da Polymatch 9mm é sua integração ao programa Pro Training, uma das maiores iniciativas de incentivo ao esporte de tiro do Brasil. Por meio deste programa, a CBC oferece aos atletas acesso facilitado a munições de alta qualidade, suporte técnico e oportunidades de treinamento em diversas regiões do país. O Pro Training tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento de novos talentos e fortalecer o esporte, tornando-o mais acessível e competitivo. A Polymatch 9mm não é apenas uma munição de alta performance, mas um reflexo do compromisso da CBC com a evolução do Tiro Prático no Brasil. A sua adoção por atletas de todos os níveis é uma prova de sua confiabilidade e versatilidade. Desde iniciantes até profissionais, todos os praticantes de Tiro Prático podem contar com a Polymatch 9mm para aprimorar suas habilidades e alcançar excelência nas competições. Ao lançar a Polymatch 9mm, a CBC não só responde às demandas do mercado atual, mas também impulsiona o futuro do Tiro Prático. Com investimentos constantes em pesquisa e desenvolvimento, a empresa busca contribuir para o crescimento e fortalecimento do esporte no Brasil e no exterior. Disponível na loja Arsenal Combat, de Palmas (TO), a Polymatch 9mm é um exemplo de como a CBC alia inovação, qualidade e performance para transformar o mercado de munições. Homologada pela CBTP e voltada para o Tiro Prático, ela se posiciona como uma munição essencial para atletas que buscam aperfeiçoar suas habilidades e alcançar alto desempenho. A CBC, com sua tradição e expertise, continua a desempenhar um papel de liderança no mercado, oferecendo soluções que atendem às necessidades de praticantes e fortalecem a evolução do esporte de tiro no Brasil.